Powered By Blogger

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Conheça o Segredo da origem de Paulo Henrique Ganso


PAI BIOLÓGICO DE PAULO HENRIQUE  
GANSO JOGOU  NO CLUBE REMO EM BELÉM
Amarildo Chagas, o pai biológico de Paulo Henrique Ganso, é ídolo em Laranjal do Jari, cidade do Amapá apaixonada por futebol. Primeiro, por ter sido seis vezes campeão com a seleção do município no Intermunicipal de Amadores do estado, competição mais badalada do que o próprio Amapaense de profissionais.
E quem não o conhecia passou a conhecê-lo após a fama do jex-ogador do Santos, agora do São Paulo. Quando caminha pelas ruas, Amarildo é parado por pessoas orgulhosas com o sucesso de Ganso. Na cidade localizada  a 275 quilômetros de Macapá, até quem não acompanha futebol se sente feliz por ter o pai do astro como conterrâneo.
 "É uma satisfação para nós, aqui nesse fim de mundo, ver o Ganso jogar e saber que o pai dele mora aqui. É a continuação de uma história. Os dois (pai e filho) são muito parecidos jogando" ,disse o taxista Romildo Soares, torcedor do Flamengo, simpatizante do Remo e admirador do Santos por causa de Ganso.

De fato, pai e filho têm semelhanças.  Prestes a completar 50 anos, o ex-jogador demonstra habilidade com a canhota. Corre, bate na bola e orienta os companheiros de maneira parecida com o do filho famoso do Santos.
"O mais curioso é que são iguais no jeito de jogar. Nunca conviveram juntos e jogam na mesma posição, batem com a perna esquerda e têm a mesma habilidade. Essa tal de genética impressiona mesmo" disse o empresário Cesar Aguiar, que vê Amarildo jogar há 20 anos.

O ex-meia do Remo leva uma vida simples. Segue trabalhando com estivador no porto de Vitória do Jari, cidade vizinha, carregando e descarregando navios. Amigos falam que ele não quer exposição, não quer aproveitar-se da fama do filho.

Henrique, como é chamado em casa, foi criado por Julio Tavares de Lima e Maria Creuza Tavares de Lima com um amor incondicional, capaz de fazer a família se mudar do Pará para São Paulo, há quase sete anos, em busca do seu sonho de ser jogador. Só que o menino nasceu de uma relação passageira entre Amarildo, irmão de Creuza, e uma ex-empregada dela. A mãe biológica do menino não quis criá-lo e o deixou na porta da casa dos Lima, em outubro de 1989, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

Amarildo - que jogou em 1988 e 89 pelo Remo (PA) e morou na casa de Creuza - largou o futebol profissional em função de uma lesão no joelho, logo após o nascimento do garoto. Atormentado com a paternidade inesperada, refugiou-se em Laranjal do Jari, cidade de 40 mil habitantes no interior do Amapá, divisa com o estado do Pará. Passou a ver Paulo Henrique poucas vezes, mas na condição de tio.

Ganso percorreu longo caminho até o sucesso

Camisa 10 do São Paulo saiu do futsal para brilhar nos campos. E já foi pontado como uma das maiores revelações do futebol brasileiro nas últimas décadas, Paulo Henrique Ganso teve um longo caminho até, enfim, brilhar no Santos e São Paulo. Conheça a trajetória do camisa 10 do São Paulo:

Nascimento

Nascido no dia 12 de outubro de 1989, Paulo Henrique foi adotado pelos Lima. Desde pequeno, dizem amigos, já mostrava jeito com a bola.

Petrobras

O primeiro passo no futebol aconteceu em um time da Petrobras, ampresa em que o pai adotivo Julio trabalhava. Por conta disso, Ganso carregou como apelido o nome da estatal durante anos.

Tuna Luso

Aos 7 anos, foi levado à Tuna Luso, tradicional clube de Belém. Lá, jogou futsal até os 15 anos. Desde o início, usou a braçadeira de capitão e levantou muitos títulos.

Arrancada

A partir dos 13 anos, passou a dividir o tempo entre a Tuna e o futebol de campo no Paysandu. Dois anos depois,  indicado ao ex-meia Paraense Geovane quem levou para o Santos F.C. A família aceitou o desafio e foi atrás.

Mágoa
O meia Geovane também paraense que brilhou no Santos e no Barcelona o grande responsável pela ida de Paulo Henrique para a Vila Belmiro, não consegue esconder que ficou imensamente triste com algumas atitudes da família adotiva do Ganso, pois esqueceram do meia e colocaram a carreira do Atleta na mão de terceiros para administar, mostrando assim que se esqueceram muito rápido a grande chance que Geovane deu ao jogador paraense.
Profissional desde 2008, ganhou a camisa 10 e já está na mira de clubes europeus como o Milan A.C. e a Inter de Milão, sendo inclusive muito elogiado pelo treinador brasileiro  Leonardo da Inter de Milão.

No ano passado, após muita polêmica o atacante se transferiu para o São Paulo Futebol Clube.  
Fonte: Globo Esporte

Matéria publicada em macfutebolcenter-unidadesantos.futblog.com.br em 19/03/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário