Nos próximos dias serão anunciadas regras que pretendem atrair a 
comunidade científica para a Amazônia. A aposta do governo federal é 
financiar projetos de ciência e inovação tecnológica, a fundo perdido, 
para levar soluções sustentáveis para a região e mudar a lógica 
econômica, ainda associada ao desmatamento.
Os editais ainda não estão 
concluídos. Encarregado de acompanhar o desenho dos financiamentos, o 
secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, Carlos Nobre, adiantou à
 Agência Brasil, que “algumas propostas são voltadas para potenciais já 
reconhecidos da região, que passarão a ter mais conhecimento agregado e 
investimento, enquanto outras buscam soluções inovadoras”.
  
Em meio à expectativa sobre os temas contemplados no financiamento 
federal, uma aposta é que seja incluída a valoração dos serviços 
ambientais. O assunto vem sendo levantado tanto pelo governo quanto por 
organizações ambientais que defendem uma nova métrica para medir o 
desenvolvimento e crescimento do país, em substituição ao PIB (Produto 
Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), 
incluindo indicadores ambientais na conta.
“Para que entrem no cálculo de mensuração da economia, precisamos 
entender o que são esses serviços, inclusive como o ciclo de carbono 
interage no aquecimento global”, antecipou Nobre.
O estímulo a cientistas e pesquisadores soma pelo menos R$ 100 milhões, 
já previamente aprovados pelo Comitê Orientador do Fundo da Amazônia, 
com aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES).
“Esse dinheiro será usado para apoiar ações em sete grandes áreas [na 
Amazônia], que apontam o que precisa ser feito na região para mudar o 
paradigma do desenvolvimento”, explicou o secretário. Segundo ele, o 
volume de recursos pode ainda ser ampliado até a publicação dos editais.
Os detalhes dos editais estão sendo concluídos pela Financiadora de 
Estudos e Projetos [Finep] e ainda não têm data prevista para 
publicação.
Fonte: www.vermelho.org.br
 
 
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