Produzido com a amêndoa do fruto do tucumã, o café da Amazônia faz sucesso em mostra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Produzido com a amêndoa do fruto do tucumã, o café da Amazônia
faz sucesso na ExpoT&C, mostra de ciência, tecnologia e inovação da
64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC). Segundo a professora de química Alessandra Lopes Guimarães, a
descoberta do café ocorreu por acaso, na busca de potencialidades do
fruto bastante conhecido na Amazônia Legal.
O fruto do tucumanzeiro, palmeira espinhosa que chega a alcançar 15
metros de altura, é colhido ao cair, quando maduro. A casca também é
aproveita“Junto com meus alunos do ensino médio, ao pesquisar o fruto, começamos
a sentir um cheiro muito forte, semelhante ao do café. Depois de
algumas análises, chegamos ao produto”, contou a professora à Agência
Brasil.
“Junto com meus alunos do ensino médio, ao pesquisar o fruto, começamos
a sentir um cheiro muito forte, semelhante ao do café. Depois de
algumas análises, chegamos ao produto”, contou a professora à Agência
Brasil.
O pó de café de tucumã tem o mesmo aspecto e odor do tradicional, “com o
benefício de ser descafeínado”, relatou a professora. Além dele, a
amêndoa do fruto produz óleo, manteiga e azeite. O tucumã é ingrediente
de várias receitas amazonenses. Com a polpa é possível fazer sorvete,
iogurte, bolo e o X-Caboclinho, sanduíche regional com presunto, queijo
de coalho e o fruto. “É o preferido da região”, disse ela.
O pó de café de tucumã tem o mesmo aspecto e odor do tradicional, “com o
benefício de ser descafeínado”, relatou a professora. Além dele, a
amêndoa do fruto produz óleo, manteiga e azeite. O tucumã é ingrediente
de várias receitas amazonenses. Com a polpa é possível fazer sorvete,
iogurte, bolo e o X-Caboclinho, sanduíche regional com presunto, queijo
de coalho e o fruto. “É o preferido da região”, disse ela.
O fruto do tucumanzeiro, palmeira espinhosa que chega a alcançar 15
metros de altura, é colhido ao cair, quando maduro. A casca também é
aproveitada para produção de adubo, e o caroço serve para artesanato.
“Nós que vivemos em comunidades rurais e ribeirinhas temos dificuldades
de ir até a cidade, muitas vezes por falta de acessibilidade. Para
compensar, aproveitamos ao máximo todas as possibilidades que a mata tem
a nos oferecer. Então, com esse fruto, que nasce dentro da mata bruta,
extraímos o máximo de possibilidades. Ela não deixa nos faltar nada”,
ressaltou.
De acordo com Alessandra Lopes, o café de tucumã está em fase experimental e ainda não é produzido comercialmente.
A ExpoT&C reúne centenas de expositores, como universidades,
institutos de pesquisa, agências de fomento e entidades governamentais. A
mostra termina na sexta-feira (27).da para produção de adubo, e o caroço serve para artesanato.
“Nós que vivemos em comunidades rurais e ribeirinhas temos dificuldades
de ir até a cidade, muitas vezes por falta de acessibilidade. Para
compensar, aproveitamos ao máximo todas as possibilidades que a mata tem
a nos oferecer. Então, com esse fruto, que nasce dentro da mata bruta,
extraímos o máximo de possibilidades. Ela não deixa nos faltar nada”,
ressaltou.
De acordo com Alessandra Lopes, o café de tucumã está em fase experimental e ainda não é produzido comercialmente.
A ExpoT&C reúne centenas de expositores, como universidades,
institutos de pesquisa, agências de fomento e entidades governamentais. A
mostra termina na sexta-feira (27).
Fonte: exame.abril.com.br
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