A
direção do Sindicato dos Servidores em Educação do Estado do Amapá
(Sinsepeap) vai propor na próxima assembleia geral, que deve ocorrer na
primeira quinzena de março deste ano, a adesão da entidade à campanha
nacional que direciona uma parte do percentual da contribuição sindical,
a partir de janeiro deste ano, para serviços sociais da categoria. No
Amapá, o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, quer que a contribuição
seja revertida para a retomada dos serviços da sede social, paralisada a
mais de 2 anos. A intenção e terminar a obra e com a sede em condições
de receber os sindicalizados.
Aroldo
revelou que recebeu proposta da direção da empresa responsável pelos
serviços na sede social, Laser Engenharia e Arquitetura para a retomada
da obra paralisada, mas ainda vai apresentar para a categoria, que deve
decidir em assembleia geral. “Nós estamos conversando com eles, que vem
mostrando interesse, mas alegam falta de condições financeiras para
retomar a obra e propõe uma redução nos valores da multa imposta pela
Justiça para dar condições de implementar os serviços”, explicou
Aroldo.
Multa
A
multa imposta a empresa já está em torno de R$ 500 mil, o que impede,
segundo a direção de retomar os serviços imediatamente. “Nossa intenção é
resolver a situação da melhor forma possível, porque isso não pode
ficar desse jeito, por isso vamos levar o assunto para uma decisão da
assembleia da categoria”, voltou a explicar Aroldo.
O Caso
A
obra da sede social do Sinsepeap, orçada em 2.1 milhões iniciou em
2009, mas apesar da então diretoria (a frente o professor Aildo Silva)
ter adiantado todo o dinheiro a empresa não conseguiu concluir no tempo
previsto que era de ano. O caso foi parar na Justiça levado pelo ex-vice
presidente da entidade, Rui Valdo Coutinho, que fez levantamento e
denunciou a irregularidade administrativa e deste então a obra está
parada.
Fonte: www.amapadigital.net
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