A Comissão de 
Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, na quarta-feira (20), o projeto
 (PLS 257, DE 2011)  do senador Ciro Nogueira (PP/PI)  que estabelece a 
gratuidade da primeira emissão do novo Registro de Identidade Civil,  
uma identificação pessoal que  substituirá todos os documentos pessoais 
em uso atualmente. A mudança possibilitará maior eficiência e segurança 
na identificação do cidadão brasileiro, além de permitir funções 
múltiplas, como o uso desse novo cartão em operações pela internet.
O novo documento de 
identidade, que vai valer a partir de 2019, deve custar ao cidadão cerca
 de R$ 40.  O senador Ciro explicou que o valor previsto vai pesar no 
orçamento de quem recebe salário mínimo, que hoje é R$ 678. “Muitas 
pessoas simplesmente não poderão arcar com o gasto”, disse.
Para Ciro, o custo 
previsto é elevado para grande parte da população e não pode ser 
diretamente repassado ao cidadão.  O senador ressaltou que o preço do 
documento fica ainda mais significativo se o valor for comparado ao 
custo da cesta básica em todo o país.  De acordo com valores do 
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – 
DIEESE, de fevereiro de 2013, Ciro calculou que o cidadão pagaria o 
equivalente a quase 13% da cesta básica mais cara do País, a de São 
Paulo, com cotação em R$ 326,59, e o referente a mais de 16%  da  mais 
barata que é de Aracaju, com cotação em R$ 238,40.
“Apresentamos essa 
proposição para beneficiar o cidadão de baixa renda. Dessa forma, o 
valor da primeira emissão desse novo documento não deverá cobrado do 
cidadão, devendo o Estado arcar com os custos da sua confecção.” 
explicou o senador.
Em seu relatório, 
aprovado pela CCJ, o senador Benedito de Lira (PP/AL) justifica que a 
proposta permite o pleno exercício do direito da identificação adequada e
 oficial e que   o benefício da primeira emissão gratuita da carteira de
 identidade atualmente usada deve ser estendido ao novo Registro de 
Identificação.
O projeto foi votado em 
caráter terminativo na CCJ, ou seja, não precisa de análise do Plenário,
 e aguarda prazo regimentar para ser enviado à Câmara dos Deputados.
Fonte: folhadeparnaiba 
 
 
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