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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Especialistas: tecnologia nas escolas depende de mais conteúdo

Depois de prefeituras e governos estaduais receberem ou adquirirem cerca de 574 mil laptops por meio do Programa Um Computador por Aluno (UCA), o Ministério da Educação (MEC) acena com a possibilidade de inserir os tablets nas salas de aulas das escolas públicas brasileiras. Especialistas concordam que o sucesso do uso das tecnologias em educação não depende apenas da plataforma utilizada, mas sim da forma como a escola irá inserir essas ferramentas no aprendizado e também dos conteúdos digitais disponíveis.
A diretora da Fundação Pensamento Digital, Marta Voeclker, aponta que a escola pode "mudar de paradigma" a partir da tecnologia. Ela ressalta que o uso das máquinas - seja um computador, laptop ou tablet - pode transformar a lógica do aprendizado. Alunos deixam de ser meros "recebedores" de conteúdo e podem evoluir para autores. "A tecnologia nos ajuda a sair de uma educação por instrução e memorização para uma educação de construção e colaboração. Uma tecnologia que a criança use a imagem, escreva e formalize ali seu entendimento. Se tenta mudar a escola há 100 anos e a tecnologia vem ajudar nisso", explica.
Sob esse ponto de vista, Marta defende que o "hardware" não importa tanto. O essencial é ter à disposição ferramentas que possibilitem um uso educacional de laptops e tablets para que as máquinas não sejam meros reprodutores dos conteúdos que já estão nos livros didáticos. "A escola vai aos poucos se tornando digital, os professores estão fazendo blogs, a gente se apropria das redes sociais, mas não há algo pensado para a escola que precisa de uma transição para a época digital", aponta.
A especialista no uso das tecnologias da educação ressalta, entretanto, que essa transição da escola analógica para a digital precisar ser feita aos poucos. Leva tempo e exige uma reflexão da sociedade a respeito do que se espera da escola. "Quando o educador começa a trabalhar esses projetos chega um momento que o sistema não reconhece o que ele está fazendo. Isso está acontecendo em todo o mundo. No Brasil nós temos um ambiente mais propício à mudança, até do ponto de vista da legislação. Mas é uma mudança grande porque aí chegam as avaliações que hoje ainda se baseiam muito na memorização", diz Marta. "O que precisava é de um pensamento estratégico dentro do governo para pensar esse assunto a longo prazo", completa.
Para Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, a primeira e principal estratégia é buscar conteúdos pedagógicos que possam ser acessados por meio dos equipamentos. "Se você não selecionar conteúdo de alto padrão, tanto faz se é papel, lousa, ou tablet. E isso a gente não faz no Brasil. A lógica deveria ser: primeiro você busca o conteúdo e depois você procura como é a melhor maneira de distribui-lo. Se ele for bom pode ser até um mimeógrafo", critica.
Em 2012, pela primeira vez, o edital publicado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra dos livros didáticos que são distribuídos às escolas públicas do País inclui os chamados "objetos educacionais complementares aos livros didáticos". Isso significa que as editoras poderão apresentar conteúdos em formato digital que, se aprovados, poderão ser adquiridos pelo governo para uso na rede pública.

 Fonte: noticias.terra.com.br

Governado do Amapá assina acordo de banda larga para o Estado

Projeto vai trazer benefícios para o lado brasileiro e para a Guiana Francesa

O governador do Estado do Amapá, Camilo Capiberibe assinou na semana passada, junto a representantes da empresa de telefonia Telemar Norte/Leste S.A – Oi, o convênio que vai viabilizar a chegada da internet banda larga no Amapá. A informação é da Agência Amapá.
O empreendimento terá caráter binacional e vai trazer vários benefícios tanto para o lado brasileiro quanto para o lado francês. Na Guiana Francesa, a atividade será conduzida pela empresa Guiacom em que, por meio do backbone de terceiro responsável, situado em Caiena, na Guiana Francesa, e cabo submarino Caiena-Fortaleza, ligará o Amapá às redes nacionais e internacionais de telecomunicações, ampliando, assim, a capacidade de tráfego de voz básica e avançada, rede móvel.
Segundo o presidente do Centro de Gestão de Tecnologia da Informação, Alípio Júnior, o projeto vai beneficiar os munícipios de Macapá, Oiapoque, Santana, Ferreira Gomes, Porto Grande, Tartarugalzinho, Calçoene e Amapá.
- Os serviços públicos terão um salto de qualidade, visto que hoje o atendimento é feito via satélite, que é uma tecnologia cara e já não atende as nossas necessidades. Dessa forma, vamos fazer do Amapá o Estado mais conectado do Brasil.
A chegada da internet banda larga no Amapá vai possibilitar, entre outras coisas, que a Companhia de Eletricidade do Amapá utilize trechos da estrutura de posteamento para instalação da rede elétrica de média tensão pelo prazo de dez anos.
Além de melhorias na qualidade do serviço de telefonia fixa, disponibilização de internet para as nove comunidades indígenas instaladas ao longo da BR-156, modernização da gestão pública e execução do Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) nas instituições da rede estadual de ensino.
A construção da infraestrutura está orçada em R$ 32 milhões e foi dividida igualitariamente entre o Governo do Estado do Amapá e Oi. A inserção da Secretaria da Receita Estadual (SRE) nas negociações possibilitou a contrapartida do governo do Estado. Para isso, a SRE precisou da anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária.
"O Amapá não tem recursos para investir nesse projeto e isso não pode ser feito por meio de decreto. Para isso, pensamos na alternativa de usar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) para reverter o recurso para a construção do linhão entre Calçoene e Oiapoque", disse o governador Camilo Capiberibe.

 Fonte: noticias.r7.com

Unifap aprova mais 86 candidatos no Vestibular 2012

Aprovados em terceira chamada devem efetuar matrícula até quinta-feira.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou a terceira chamada do Vestibular 2012. Desta vez, 86 candidatos estão convocados para efetuarem matrícula de hoje, dia 31 de janeiro, até a próxima quinta-feira, 02 de fevereiro, das 8h às 12h ou das 14h às 18h.
A matrícula deverá ser feita no Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DERCA) no Prédio da Prefeitura/Unifap. Os aprovados nesta terceira chamada deverão levar um classificador transparente com elástico, duas foto 3x4 recente e uma cópia apresentada com o original dos seguintes documentos:
• Certificado de conclusão e histórico do ensino médio ou equivalente;
• Identidade e CPF;
• Certidão de nascimento;
• Título eleitoral com certidão de quitação (para maiores de 18 anos);
• Comprovante de alistamento militar (homens maiores de 18).
A quarta chamada do Vestibular 2012 deve ser divulgada no final desta semana ou no começo da próxima.

Vestibular
O Processo Seletivo 2012 da Unifap ofereceu 1.040 vagas distribuídas entre os campi Marco Zero do Equador, em Macapá, e Universitário de Santana, sendo que quase metade delas foi destinada para candidatos que queriam usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Para os candidatos do vestibular tradicional foram destinadas 522 vagas, enquanto que para os concorrentes pela pontuação do Enem foram ofertadas 518.
As provas da primeira fase do Vestibular 2012 foram aplicadas no dia 30 de outubro de 2011, em Macapá, Santana e Oiapoque. Os vestibulandos responderam 60 questões objetivas das disciplinas do ensino médio. A segunda etapa aconteceu no dia 27 de novembro, e foi constituída por questões analítico-discursivas específicas para cada curso.

 Fonte: vestibular.brasilescola.com

O Amapá deverá ser integrado ao SIN e exportar energia elétrica

O Amapá irá exportar energia elétrica para outros Estados, de acordo com a diretoria executiva da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Isso será possível a partir da interligação do Estado ao Sistema Integrado Nacional (SIN), por meio do Linhão de Tucuruí. Empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que vai possibilitar a redução do consumo de combustíveis nos parques termelétricos da Amazônia e o recebimento de energia gerada por hidrelétrica, denominada de energia “limpa”.
Duas empresas ganharam o leilão de nº 004 de junho de 2008, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O leilão foi dividido em lotes, sendo a empresa espanhola Isolux vencedora da concessão dos dois lotes iniciais A e B. O lote C foi arrematado pelo consórcio Amazonas, liderado pela Eletronorte. As obras compõem o empreendimento denominado Linhão Tucuruí-Manaus-Macapá, que terá 1.829 Km de extensão.
De acordo com o engenheiro civil, Marcos Rodrigues, assessor da Diretoria Técnica da CEA, as obras teriam o prazo inicial de até 36 meses para a conclusão dos trabalhos, porém, demora na autorização das licenças ambientais, responsabilidade das próprias empresas, atrasou o cronograma das obras.
“De fato o contrato foi assinado no final de 2008 e a ISOLUX pretendia conseguir as licenças no decorrer do ano de 2009, mas isso não aconteceu, atrasando um pouco as obras. O inicio de operação dessa linha estava previsto inicialmente para final de 2011, hoje tem como data provável julho de 2013”, explicou o engenheiro da CEA.
Marcos disse ainda que a interligação será composta por sete linhas de transmissão e oito subestações, das quais sete são totalmente novas, onde as empresas deverão investir para ter remuneração ao longo do tempo. Quer dizer, Governo Federal, Governo do Estado e CEA estão isentas de qualquer investimento, ou seja, as próprias empresas são responsáveis pelo total do que será investido.
O potencial hidrelétrico do Amapá é outro atributo que fortalece a tese de exportação de energia elétrica, pois o Estado tem possibilidade de gerar cerca de 1.000 MW de energia, sendo que atualmente é aproveitado apenas 78 MW, através da Hidrelétrica Coaracy Nunes, no rio Araguari.
Existem mais dois aproveitamentos em fase de construção que é a UHE Ferreira Gomes, que terá mais de 252 MW de energia, também localizada no rio Araguari, e a UHE Santo Antonio, com 300 MW, sendo construída no rio Jarí.
Além desses, o aproveitamento denominado UHE Cachoeira do Caldeirão encontra-se em fase avançada de estudos, com 134 MW, devendo fazer parte do próximo leilão A-5 da ANEEL, para entrega de energia a partir do ano de 2017.
Conclui-se que esse conjunto de hidrelétricas, terá no médio prazo, final do ano de 2016, capacidade para gerar 764 MW, ultrapassando as necessidades para consumo de energia do Estado do Amapá, previstos para alcançar aproximadamente 314 MW.
“Assim como a gente poderá receber energia de Tucuruí, através do SIN, poderemos também seguir o fluxo contrário, sendo exportadores de energia para outros Estados”, concluiu otimista Jucicleber Castro, Diretor Técnico da CEA.

Tina Sanches
Ascom/CEA

 Fonte: www.correaneto.com.br

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Seed fará processo seletivo para contratação de professores horistas

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizará nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro a entrega da documentação da prova de títulos para contratação de professores horistas para suprir a carência existente na educação profissional no Estado.
As inscrições serão realizadas no Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Sousa, no horário das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30. Serão disponibilizadas 320 vagas e o candidato poderá se inscrever em até três componentes curriculares para lecionar.
A gerente do Núcleo de Educação Profissional, Ivone Sousa, explica que a lei exige que todo ano seja feito um novo processo seletivo.
“Ano passado nós tínhamos 196 professores horistas, porém houve a necessidade de aumentar o quantitativo. É valido ressaltar que esses professores serão chamados à medida em que houver a necessidade daquela disciplina que ele ministra”, explicou.
Documentação
Cópia de um documento de identidade com foto;cópia do CPF; comprovante de residência; formulário de inscrição devidamente preenchido; cópia do diploma; cópia do certificado de pós-graduação na área de atuação.

Adryany Magalhães/Seed

Fonte: www.correaneto.com.br

Governo fecha ano sem concluir nenhuma creche

Promessa de entregar 6.427 unidades até 2014 está atrasada; de R$ 2,3 bi empenhados, ProInfância só pagou até agora R$ 383 milhões


Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância - que cuida da construção dessas creches - pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados. No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída.

Principal aposta do PT nas eleições de 2012, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad deixou o ministério para se candidatar à Prefeitura de São Paulo sem entregar nenhuma das creches prometidas pela presidente. Nas últimas campanhas em São Paulo, as creches têm sido destaque. Seu sucessor, Aloizio Mercadante, tomou posse na última terça-feira prometendo atender à promessa de Dilma. "Vamos cumprir a meta de criar mais de 6 mil creches e dar às crianças brasileiras em fase pré-escolar acolhimento afetivo, nutrição adequada e material didático que as preparem para a alfabetização", disse o ministro.

Na campanha, Dilma chegou a fixar a meta de construir 1,5 mil unidades de ensino por ano. Reforçou a promessa no programa de rádio da Presidência: "A creche é também muito importante para as mães, para que possam sair para trabalhar tranquilas, sabendo que seus filhos estão recebendo atenção e cuidados," disse na última segunda-feira.

Déficit. O déficit do País hoje é de 19,7 mil creches. Para se alcançar uma das metas do Plano Nacional de Educação é preciso triplicar o número de matrículas nessas unidades. O plano propõe aumentar a oferta de educação infantil para que 50% da população até três anos esteja em creches até 2020. Atualmente, esse índice está em 16,6%.

Norte e Nordeste têm os menores porcentuais de matrículas nessa faixa etária, segundo o Movimento Todos pela Educação. A pior situação é a do Amapá, que tem menos de 4% das crianças matriculadas. Em São Paulo, a taxa de matrículas é de 26,7%.

Criado em 2007, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) estabelece repasses financeiros para os municípios construírem creches e adquirirem equipamentos para as instituições. O dinheiro é repassado diretamente às prefeituras. Inicialmente, os recursos eram transferidos por meio de convênio e os municípios apresentavam contrapartida. O governo Dilma excluiu a necessidade do repasse municipal na maioria das obras e incluiu as creches no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

Indícios de irregularidades, identificados no ano passado, preocuparam o ministro Haddad . Ele citou o caso de um município que estava construindo duas creches e um técnico reparou que em todas as fotos que a prefeitura enviava aparecia um mesmo cachorro. O funcionário investigou e viu que as fotos eram sempre da mesma creche.


Fonte: m.estadao.com.br

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Servidores do ex-Território pedem apoio da AL para transferência à União


Um grupo de servidores federais civis e militares reuniu-se na manhã desta quarta-feira (25) com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Souza (PSC) e com o primeiro-secretário da Casa, deputado Edinho Duarte (PP). O encontro aconteceu na sala de reuniões do Palácio Nelson Salomão e visava garantir apoio político da AL para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que transfere os servidores do antigo Território Federal do Amapá para a União.
As principais lideranças da classe dos servidores remanescentes do antigo Território Federal do Amapá explicaram que a proposta contida na PEC, em tramitação na Câmara dos Deputados, beneficia com a transferência para os quadros do Governo Federal aqueles que ingressaram no serviço público no período de 1988 a 1993. “Entendemos que como o Amapá era uma possessão federal, por direito adquirido somos servidores federais”, argumentou uma servidora.
A estratégia de procurar o Parlamento Estadual, segundo explicou o vice-presidente do Sinsepeap, Leslie Gantus, é para pedir apoio político e contar com a articulação e gestões dos deputados estaduais juntos aos integrantes da bancada federal do Amapá. “Nós também pedimos apoio da Assembleia para o problema do corte do pagamento do Plano Collor dos profissionais da Educação, que tira quase R$ 7 milhões todos os meses da economia do Amapá e prejudicando a vida de 3,4 mil famílias”, disse o sindicalista.
O presidente da AL foi bastante elogiado por sua atuação sempre atenta e vigilante diante das grandes demandas do Estado, mas reagiu com serenidade e resignação. “Os interesses coletivos são sempre objeto da atenção do Legislativo e nossa atuação não é nenhum favor, mas sim uma obrigação de todo agente público”, disse Souza, que anunciou uma nova reunião dos servidores com a presença do presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AL), na própria AL, por ocasião da vinda do senador para as comemorações do aniversário de Macapá.
Participaram também do encontro a deputada estadual Mira Rocha (PTB) e a presidente da Associação dos Policiais Militares do ex-Território do Amapá (Aspometerfa), a tenente da Polícia Militar Socorro Modesto.

Cleber Barbosa
Departamento de Comunicação Social
Assembleia Legislativa
Fonte: correaneto