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domingo, 22 de fevereiro de 2015

DESCOBERTO UM SÍTIO ARQUEOLÓGICO MILENAR DURANTE A CONSTRUÇÃO DO CAMPUS DO IFAP EM LARANJAL DO JARI

NOTÍCIA VEICULADA NO G1 EM  01/07/2009

Mais de cem peças de cerâmica foram encontradas em Laranjal do Jari.
Material pertencia a cemitério indígena, afirma pesquisador
.

O que era um simples serviço de terraplanagem para construir o campus do IFAP (Instituto Federal do Amapá) se transformou em descoberta científica em Laranjal do Jari, no Amapá. Durante a construção do prédio do IFAP/Laranjal do Jari, trabalhadores encontraram um cemitério indígena com dezenas de peças de cerâmica que variam entre mais de mil anos.


Foto: Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA/Divulgação

Descoberta de cemitério milenar aconteceu durante terraplanagem para construção 

de escola na periferia de Laranjal do Jari (AP). (Foto: Gerência de Pesquisa 

Arqueológica - IEPA/Divulgação)

Após a descoberta, o arqueólogo João Saldanha do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) foi chamado para fazer o resgate do material. “Era um grande sítio arqueológico, que tinha muito material. Havia 50 urnas [funerárias], e contabilizamos em torno de cem peças [de cerâmica] inteiras”, conta o cientista. Cada urna funerária encontrada é formada por vários vasos diferentes.

Foto: Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA/Divulgação

Arqueólogo Pedro Saldanha foi chamado para resgatar peças de cerâmica.

 (Foto: Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA/Divulgação)

Conforme o relato de Saldanha, os desenhos gravados na cerâmica indicam a presença de um povo que ocupou também a Guiana Francesa e o Suriname, países que fazem fronteira com o Amapá, há cerca de 1.200 anos. “Há pinturas de formas humanas e de animais. Uma grande aldeia, intensamente ocupada, existia ali”. 
Desde a descoberta, ocorrida em maio, a construção do prédio do IFAP está parada. Saldanha terminou as escavações em 20 de junho, e algum tempo depois a obra teve continuidade continuar, pois todas as peças que estavam sob a construção foram resgatadas.

Foto: Arqueólogo Pedro Saldanha

Cada urna funerária é formada por diversos vasos. No total, 50 conjuntos

 foram encontrados. (Foto: Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA/Divulgação)

O restante do sítio arqueológico, que está fora da área da construção, será explorado mais tarde, segundo o pesquisador. “A ideia é que possamos fazer um sítio-escola, uma escavação para que os alunos aprendam como se trabalha a arqueologia”, explica.

Fonte: g1.globo

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