A
partir do dia 1º de fevereiro o consumidor não vai mais encontrar nas
prateleiras dos supermercados o álcool líquido. Depois da polêmica da
proibição da venda desse produto, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) vai retirá-lo novamente de circulação e apenas o
álcool em gel poderá ser comercializado.
A medida que proíbe a
fabricação e a comercialização do álcool líquido no país tem o objetivo
de reduzir o número de casos de queimaduras e ingestão acidental,
especialmente em crianças. O veto começou em 2002, após uma resolução da
Anvisa, que foi suspensa por decisão judicial a favor do setor
industrial.
Em agosto de 2012, a
Justiça Federal derrubou a decisão e agora não há mais possibilidade de
recurso. Com a queda da liminar, o prazo para as indústrias se adequarem
às novas exigências é dia 31 de janeiro.
A partir de 1º
fevereiro, todo estoque irregular no mercado deve ser recolhido. Caso o
consumidor encontre álcool líquido disponível para venda, a Vigilância
Sanitária Municipal deve ser comunicada e o produto será apreendido.
As empresas que não se
adequarem à norma serão notificadas por irregularidade e, por
consequência, sofrerão o cancelamento dos registros.
Motivos
O álcool líquido aumenta
os riscos de acidente com queimaduras graves. A apresentação em gel
evita que, em caso de derramamento, o álcool tenha contato com grandes
áreas do corpo, como ocorre na forma líquida. Além disso, o gel rende
três vezes mais que o líquido.
Fonte: www.folhadeparnaiba.com.br
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