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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

2012: ano de votações polêmicas no Congresso Nacional

 Lei Geral da Copa, Código Florestal e previdência complementar ficaram para este ano
De férias desde 23 de dezembro de 2011, deputados federais e senadores voltaram hoje, quinta-feira (2) ao trabalho e o ano legislativo começará com várias pendências. Vários projetos começaram a ser discutidos em 2011 e não foram votados, entre eles a Lei Geral da Copa, o Código Florestal, a previdência complementar dos servidores público e o Plano Nacional da Educação.
O projeto mais urgente é a Lei Geral da Copa, que precisa ser aprovada até o Congresso começa 2012 com várias votações polêmicas início de abril para não atrapalhar a preparação para a Copa do Mundo de 2014. Vários temas
polêmicos ainda não têm consenso entre os deputados que participam da comissão especial que analisa o projeto.
A Fifa (Federação Internacional de Futebol) e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, já cobraram em vários momentos agilidade na aprovação do texto. Apesar de várias reuniões, o relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator do projeto, já teve várias mudanças no texto e ainda não foi votado na comissão.
As principais polêmicas estão relacionadas a medidas exigidas pela Fifa que o governo se comprometeu a cumprir quando assinou o termo que garantia a Copa no Brasil, mas que precisam ser revistas para não ferirem a legislação brasileira.
Entre eles está o preço dos ingressos, a aprovação de meia-entrada, o uso de aeroportos, venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante os jogos e a responsabilidade do país em casos de acidentes, desastres, entre outras coisas.
A estimativa do governo é que a comissão aprove o relatório até o fim de fevereiro, para que ele possa ser votado no plenário no início de março, dando tempo, assim, de o texto ser analisado sem muita pressa no Senado.


Código Florestal

O projeto que provocou acirradas discussões no Congresso em 2011 ainda precisa ser votado novamente na Câmara para seguir para sanção presidencial.
O relatório do ex-deputado e atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi aprovado na Casa e sofreu alterações no Senado. Por isso, a proposta voltará a ser apreciada pelos deputados, que já anunciaram a intenção de fazer “pequenas alterações” no texto.
A votação está prevista para os dias 6 e 7 de março, no plenário da Câmara.


Previdência complementar

Em fevereiro, também na Câmara, está prevista a votação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público da União). O texto estava previsto para ser votado em dezembro de 2011, mas os deputados da base aliada fizeram acordo com outros partidos para analisar o projeto em 2012, evitando assim enfrentar obstrução do PSDB, DEM, PDT e PSOL, que já tinham se manifestado contra a votação no ano passado.
O fundo prevê aposentadoria até o teto do INSS para o funcionalismo público, hoje R$ 3,6 mil. A intenção do governo é reduzir o déficit da Previdência.
Para receber mais que o teto, o servidor terá que contribuir para o fundo complementar, que pagará uma aposentadoria extra a partir de 35 anos de contribuição.
No sistema como é hoje, o servidor contribui com 11% sobre o salário total e a União com 22%, para receber o mesmo salário da ativa. Se aprovado o projeto, para receber mais que o teto, o servidor teria que aderir ao Funpresp e contribuiria com 7,5% sobre o que exceder o teto. A união contribuiria com 8,5% do que ultrapassar o teto.


Educação

Para este ano também está prevista a votação do PNE (Plano Nacional de Educação), que fixa o percentual do PIB (Produto Interno Bruto) que deverá ser investido em educação.
Em dezembro, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), relator do projeto, apresentou seu relatório fixando em 8% do PIB os gastos com educação. Os deputados apresentaram emendas e com a volta do recesso, Vanhoni vai apresentar um novo substitutivo, com as emendas que aceitar, para que o texto seja votado na Comissão Especial da Câmara.
A maioria das emendas é relacionada ao limite a ser gasto com educação, segundo a comissão especial. O plano original do governo era de 7%, mas parlamentares e setores da sociedade civil pedem investimento mínimo de 10%.
A primeira reunião do grupo em 2012 foi marcada para 8 de fevereiro. Assim que for aprovado o texto na comissão especial da Câmara, ele segue para o Senado, sem precisar ser aprovado em plenário.

Só em 2013

Alguns temas aguardados para 2011 e que não foram analisados devem ficar só para 2013, já que este ano é ano de eleição e algumas questões podem desgastar a imagem dos parlamentares. É o caso da partilha dos royalties do petróleo e da reforma política.
O projeto dos royalties já foi aprovado no Senado, mas está parado na Câmara. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que o projeto é "prioridade absoluta", mas vários deputados já sinalizaram que não é o momento de votar a redistribuição.

Fonte: r7.com

Congresso começa 2012 com várias votações polêmicas



PNEducação é prioridade para o Congresso Nacional em 2012?

A presidenta da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Fátima Bezerra (PT), afirmou que uma das prioridades dos deputados federais para o primeiro semestre de 2012 deve ser aprovar o Plano Nacional de Educação (PNE).
“Temos que aprovar o PNE -  que chegou à Câmara dos Deputados em dezembro de 2010 – até março deste ano, para que vá ao Senado e seja sancionado pela presidenta Dilma Rousseff até julho deste ano. O PNE é um dos projetos mais importantes da Casa porque definem as diretrizes da Educação para os próximos dez anos e trata de temas cruciais, como a universalização e ampliação do atendimento escolar e a valorização do professor”, disse.
A Câmara dos Deputados inicia o ano legislativo nesta quinta-feira (02).

COMENTÁRIO
Difícil de acreditar, no entanto  o PNE já deveria ter sido votado desde o segundo semestre de 2010. Mas, já que é pra ser assim, já era tempo.

Fonte: www.ranielegomes.com.br

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Escola Estadual Irandyr Pontes será entregue à população de Laranjal do Jari terça-feira


Depois de interditada pelo Corpo de Bombeiros desde o ano de 2010, mesmo assim a Escola Estadual Irandyr Pontes, localizada no município de Laranjal do Jarí, continuou com  suas atividades normalmente, só tendo as aulas paralisadas na enchente iniciada em março de 2011. Assim devido ao risco de desabar dentro do rio Jari, pois estava situada em palafita sobre o referido rio e em estado precário, teve as suas instalações transferidas para a avenida Tancredo Neves, na antiga boate Planet Show. Quase um ano sem aulas, um prejuízo enorme para os alunos, agora a instituição de ensino será entregue à população na terça-feira, 7.  A unidade escolar estava com suas atividades paralisadas devido a sua estrutura ter sido atingida pela enchente, em 2011.
O governo do Estado, preocupado com a segurança dos alunos, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), alugou outro espaço, em lugar seguro, e o adaptou para o funcionamento da escola.  Foram investidos R$ 136.729,18 na reforma do espaço.
A nova estrutura contará com nove salas de aula com capacidade para 35 alunos, refeitório, cozinha, biblioteca, sala para diretoria, secretaria, banheiros, área de lazer, laboratório de informática, sala de leitura e sala de professores.
A diretora da escola, Socorro Ferreira, enfatiza que este ano será possível matricular aproximadamente 300 alunos a mais. Atualmente a instituição conta com 362 estudantes, divididos em turmas de 1ª a 4ª e de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.
"Nós iremos trabalhar de acordo com o que a Lei preconiza para que os alunos não sejam mais prejudicados. Este ano, o calendário será diferenciado, devido aos problemas que tivemos com a enchente, mas em 2013 o calendário será normal", explicou a diretora.

Fonte: jdia.com.br

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sinsepeap propõe retomar obra paralisada por irregularidades


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A direção do Sindicato dos Servidores em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap) vai propor na próxima assembleia geral, que deve ocorrer na primeira quinzena de março deste ano, a adesão da entidade à campanha nacional que direciona uma parte do percentual da contribuição sindical, a partir de janeiro deste ano, para serviços sociais da categoria. No Amapá, o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, quer que a contribuição seja revertida para a retomada dos serviços da sede social, paralisada a mais de 2 anos. A intenção e terminar a obra e com a sede em condições de receber os sindicalizados. 

Aroldo revelou que recebeu proposta da direção da empresa responsável pelos serviços na sede social, Laser Engenharia e Arquitetura para a retomada da obra paralisada, mas ainda vai apresentar para a categoria, que deve decidir em assembleia geral. “Nós estamos conversando com eles, que vem mostrando interesse, mas alegam falta de condições financeiras para retomar a obra e propõe uma redução nos valores da multa imposta pela Justiça para dar condições de implementar os serviços”, explicou Aroldo. 

Multa
A multa imposta a empresa já está em torno de R$ 500 mil, o que impede, segundo a direção de retomar os serviços imediatamente. “Nossa intenção é resolver a situação da melhor forma possível, porque isso não pode ficar desse jeito, por isso vamos levar o assunto para uma decisão da assembleia da categoria”, voltou a explicar Aroldo.

O Caso
A obra da sede social do Sinsepeap, orçada em 2.1 milhões iniciou em 2009, mas apesar da então diretoria (a frente o professor Aildo Silva) ter adiantado todo o dinheiro a empresa não conseguiu concluir no tempo previsto que era de ano. O caso foi parar na Justiça levado pelo ex-vice presidente da entidade, Rui Valdo Coutinho, que fez levantamento e denunciou a irregularidade administrativa e deste então a obra está parada.
 
 Fonte: www.amapadigital.net