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segunda-feira, 4 de abril de 2016

LEVANTAMENTO ACUSA QUE GEA MANTÉM 3400 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Conforme estudo do Sindicato dos Servidores Públicos do Setor Econômico do Estado do Amapá (Sindecon), apesar da crise econômica e as quedas nos repasses e arrecadações do Estado se agravando desde 2013, o governo Waldez Góes contratou em julho de 2015 cerca de 3.400 servidores por meio de contratos administrativos e tinha 1.600 cargos comissionados
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Segundo um levantamento realizado pelo Sindecon à respeito dos gastos com pessoal no atual governo, revelam que mesmo com o cenário financeiro desfavorável e se agravando dede 2013 o governador pedetista Waldez Góes desconsiderou esse cenário e realizou uma farra na contratação de pessoal em 2015, logo após assumir o governo.
Em julho de 2015, sete meses após a posse, efetivou 3.400 contratos administrativos e ainda mantinha 1.600 cargos comissionados, totalizando cerca de 5 mil servidores. Ainda segundo o levantamento, entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2016, o custo com contratos administrativos foi de R$ 120 milhões.
Para os mais de 30 sindicatos de servidores do Estado e dirigentes dos demais poderes, a política administrativa do governo dificulta as negociações do executivo que atualmente pede compreensão dos servidores em relação ao parcelamento dos salários e a redução no repasse aos demais poderes. "Se o governo não dá exemplo, não pode pedir sacrifício", defende o delegado Sávio Pinto, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia.
Como se isso não bastasse, além das despesas com contratos e cargos, em 2015 o governo aumentou o próprio salário, assim como o salário do vice-governador, secretários, procuradores e auditores e no final do ano realizou gastos desnecessários com a Expofeira Agropecuária. 
Mesmo com o corte no salário de 20%, do governador e do secretariado, o reajuste dado anteriormente prevaleceu sobre a redução. Atualmente, de acordo com o Sindecon, o Estado tem 1.631 contratos administrativos e 1.667 cargos comissionados.
Para os servidores do setor econômico o governo precisa reduzir imediatamente e com prioridade os contratos e cargos de confiança em pelo menos 25%. Se não realizar os cortes o executivo não terá como pagar integralmente a folha nos próximos meses, avaliam os dirigentes do Sindecon.
Fonte: brasil247.com

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