A entrega oficial dos alimentos foi feita pelo Vice-Presidente do 
Tribunal de Justiça, Desembargador Luiz Carlos. Em uma cerimônia 
realizada na sala de reuniões do Fórum da Comarca de Laranjal do Jari, 
estiveram presentes representantes do Poder Judiciário e da APAE do 
município localizado no Sul do Amapá.
Os
 alimentos foram arrecadados após o Juiz Heraldo Costa, dos Juizados 
Especiais, determinar que, por 30 dias, todas as penas de prestação de 
serviços à comunidade, no Juizado Criminal, fossem convertidas em 
prestação social alternativa, consistente na entrega de cestas básicas, a
 fim de serem doadas à APAE de Laranjal. E assim foi feito: de 20 de 
agosto a 19 de setembro de 2012, UMA TONELADA DE ALIMENTOS FOI 
RECOLHIDA.
UMA PARCERIA QUE REÚNE CIDADANIA E SOLIDARIEDADE
A
 Justiça do Amapá, sempre atuante em sua área fim, que é a prestação 
jurisdicional, nunca deixou de apoiar também projetos sociais que visem à
 melhoria da qualidade de vida da população. Oficialmente, o Poder 
Judiciário realiza projetos na área da infância e juventude, de apoio às
 famílias e no campo da responsabilidade ambiental. Paralelo a isso, 
apoia projetos de iniciativa de Órgãos Públicos, Ongs e Entidades 
Privadas, principalmente, visando famílias moradoras das comunidades 
carentes e pessoas com necessidades especiais.
Foi nesse intuito 
que a Justiça do Amapá incentivou, apoiou e, inicialmente, cedeu 
instalações para a implantação da APAE de Laranjal do Jari. A APAE é uma
 Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que promove a 
prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual, produzindo
 e difundindo conhecimento. Atua em todas as fases da vida, da infância 
ao processo de envelhecimento.
Em Laranjal do Jari, a APAE foi 
fundada em 2004 como fruto da iniciativa do Ex-Deputado Manoel Mandi e 
do Juiz de Direito Valcir Marvule (hoje aposentado), com o apoio do 
Tribunal de Justiça do Amapá, Governo do Amapá e da Assembleia 
Legislativa. Para iniciar suas atividades, a APAE contava com o trabalho
 de profissionais na área de fisioterapia, fonoaudiologia e pedagogia e,
 até mudar para sua sede própria, funcionou em instalações cedidas pelo 
Tribunal de Justiça, nos fundos do Fórum da Comarca de Laranjal.
Neste
 ano de 2012, a APAE passou por sérios problemas financeiros para 
funcionamento e esteve quase a fechar as portas. Porém, contando 
novamente com as antigas parcerias e a mobilização do empresariado local
 e do Juiz Valcir Marvule foram promovidas ações sociais, para assim 
resgatar os serviços tão relevantes dessa entidade, que só no Vale do 
Jari atende a uma clientela de quase quatrocentos pessoas com 
necessidades especiais.
De outra parte, a Justiça do Amapá 
mobilizou-se. Quando esteve na Comarca durante a inauguração do Fórum, 
em maio deste ano, o Desembargador-presidente Mário Gurtyev fez entrega 
de equipamentos eletrônicos para equipar a sala de informática da APAE, e
 reforçou que o Tribunal de Justiça continuará pronto a sempre 
contribuir para que a Instituição possa alcançar cada dia mais a sua 
pretensão, que é dá uma vida natural e normal a todas essas pessoas 
portadoras de necessidades especiais, que precisam de carinho e 
dedicação para que se tornem cidadãos comuns. Os equipamentos estão 
auxiliando a Associação no projeto de Inclusão Digital, que atende os 
360 alunos que estudam na APAE de Laranjal do Jari. "É de uma grandeza 
difícil de mensurar o trabalho desenvolvido na Instituição. Por isso, eu
 que estou me aposentando no ano que vem, tomei uma decisão neste 
momento: a partir de 2013 irei me integrar a APAE."
As
 pessoas e entidades que ainda quiserem ajudar, podem entrar em contato 
diretamente com a APAE ou fazer sua doação através dos Juizados 
Especiais da Comarca de Laranjal do Jari.
 Fonte: tj-ap.jusbrasil.com.br
 
 
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