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quarta-feira, 13 de maio de 2015

LARANJAL E VITÓRIA DO JARI VIVEM NOVO APAGÃO POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA


 Mesmo com a ação ajuizada pelo Ministério Público obrigando o Estado a manter 24 horas o fornecimento de energia elétrica, moradores da sede do munícipio de Laranjal do Jari voltaram a ficar no escuro nesta segunda para terça-feira (12). A interrupção no fornecimento teve inicio pouco depois das 23 horas de segunda-feira e só retornou no começo do dia dessa terça-feira

Conforme informações  a representação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) alega falta de combustível nos geradores das termoelétricas. O corte no fornecimento em Laranjal teve inicio na quinta-feira dia 8.
No sábado (9), a Promotoria de Justiça de Laranjal conseguiu uma liminar que garantia o restabelecimento de energia para os municípios de Laranjal e Vitória do Jari. Sob pena de multa diária de R$ 30 mil, assim a CEA seria obrigada a cumprir a decisão judicial decorrente do Mandado de Segurança Coletivo, com expresso pedido de liminar, impetrado pelo MP-AP.
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Fonte: Jdia
De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo César Assis, autor do Mandado de Segurança, a CEA determinou o racionamento de energia, através de um desligamento total da Usina Termelétrica, no período de compreendido entre as 5h e às 14h, por falta de combustível suficiente para manter em funcionamento a Usina Termelétrica que atende aos dois municípios do sul do Estado. No mesmo dia, o promotor ouviu os responsáveis regionais pela companhia que informaram que a previsão de chegada da balsa com o combustível seria na terça-feira (12).
Segundo apurou o promotor, “o problema era conhecido desde o dia 29/04/2015 e, por completa incompetência e reprovável descaso com a população jarilense, nada se fez para evita-lo”. Rodrigo César destaca, ainda, que antes de entrar com a ação, diversos contatos foram estabelecidos com a Companhia de Eletricidade, “tendo-se apresentado versões incompletas e inverídicas dos fatos”.
“O desabastecimento geral de energia viola direito coletivo, líquido e certo da população de Vitória e Laranjal do Jari ao gozo do serviço. Os prejuízos e contratempos decorrentes desta falta de serviço atingem todos os munícipes, levando inclusive ao perecimento de alimentos; prejudica o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, já debilitados em razão do viés econômico; impossibilita a prestação de diversos outros serviços públicos”, ressalta o promotor de Justiça.
No sábado (9), após constatar o primeiro descumprimento no horário de previsto para retorno da energia, o promotor Rodrigo César deu entrada no Mandado de Segurança com pedido de liminar, contra o diretor-presidente da CEA, Angelo do Carmo, e o diretor regional de operações, Charles Reis, pretendendo assegurar o direito líquido e certo ao fornecimento regular de energia elétrica nos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, mediante o abastecimento de combustível para alimentação da Usina Termelétrica que atende as cidades.
No mesmo dia (9), a juíza da Comarca de Laranjal do Jari, Délia Silva Ramos, deferiu o pedido de liminar“ para determinar que seja restabelecido, em 24 horas, o serviço de fornecimento ininterrupto de energia elétrica nos municípios de Vitória do Jari e Laranjal do Jarí, sob pena de multa de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por dia de descumprimento, sem prejuízo de outras sanções cabíveis”. Mesmo com a decisão o problema ocorreu novamente nesta segunda-feira.
As quedas energia vem sendo constante desde a sexta-feira, dia 08/05/2015, sendo que no sábado a interrupção foi  de 15 horas, faltou às 05 horas e só retornou a partir das 20 horas.
A  população tem reagido ateando fogo em vários trechos da principal avenida da cidade, a Tancredo Neves.
As primeiras informações era de que o racionamento ocorria devido a transição do sistema de termelétricas para a energia da hidrelétrica, mas a verdade era por falta de combustível, a farsa montada não se sustentou e a população reagiu duramente impedindo o tráfego de veículos na avenida Tancredo através de barricadas de pneus e outros materiais velhos.
A situação melhorou, mas ainda não foi solucionada definitivamente.

Fonte: Ascom MP/AP via brasil247.com


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cel José Júlio, o Czar do Jari


José Júlio de Andrade, personagem controvertido da história da Amazônia, montou um império envolvendo terras nos municípios paraenses de Almeirim e Porto de Moz, além de Laranjal do Jarí e Mazagão, no Estado do Amapá, conseguindo assim a distinção de ter sido um dos maiores latifundiários do mundo, com propriedades que atingiram mais de três milhões de hectares.
O coronel Zé Júlio, como ficou conhecido, conseguiu a patente graças à compra junto a então Guarda Nacional. Foi senador da República por vários anos, sem nunca ter perdido uma eleição em Almeirim, onde ficava a localidade Arumanduba, sede de suas atividades. Ele conheceu vários países do mundo falando apenas o português, gabando-se de ter se banhado quatro vezes no Rio Jordão, onde João Batista batizou Jesus.

Para Cláudio Bastos, ex-agente social da região do Jarí, na divisa entre os Estados do Pará e Amapá, este território sempre esteve envolvido por uma aura de megalomania, tendo parte destas terras tornado-se propriedade de Zé Júlio no final do século XIX, o primeiro coronel a enriquecer extraindo e exportando produtos amazônicos. Ele ficou rico com o extrativismo e exportação de castanha, andiroba, borracha, o que era prática comercial corrente.
José Júlio de Andrade nasceu em julho de 1862, em São Francisco de Uruburetama, no Estado do Ceará, chegando ao norte aos 17 anos de idade, passando por Benevides, no Pará, onde trabalhou na agricultura, protegido por um tio que ali residia. A chegada do então desconhecido nordestino na região do Jarí ocorreu em 1882. Como muitos peões que ali viviam, Zé Júlio trabalhou como seringueiro e coletor de castanha, vendendo o que produzia para os regatões, embarcações muito comuns na época, cujos proprietários faziam comércio na região, adquirindo produtos em troca de gêneros de primeira necessidade e até de tecidos estrangeiros.

É falado na região que o coronel mantinha o império dele com mão-de-ferro, praticando hediondos castigos àquele que se insurgia contra os seus interesses, utilizando capatazes e pessoas de confiança como executores. Duca Neno, cunhado de Zé Júlio, foi um dos mais cruéis destes algozes. Mas o coronel é pintado com nuances mais brandas por Cristóvão Lins no livro Jarí - 70 anos de história, que relata uma coletânea dos mais diversos assuntos do local onde José Júlio de Andrade ditou ordens por quase cinco décadas.

O ex-agente Cláudio Bastos conta que era comum o coronel Zé Júlio passar em algum de seus domínios, ver uma garota bonitinha e falar “ó, compadre, tal ano eu volto aqui”, o que queria dizer que ele assumia a responsabilidade por aquela criança até que ficasse jovem, quando ela estaria pronta para servi-lo, inclusive sexualmente, em uma de suas fazendas. Cristóvão Lins, contrapondo-se ao que se sabe do personagem através de relatos dos mais antigos moradores do Jarí e alguns historiadores, diz que Zé Júlio era “pessoa fina, educada, que não falava palavrões, despido totalmente de vaidade, dando a mão ao seu empregado mais humilde”.

O coronel, além de viver da extração da borracha, castanha e outros produtos, era também proprietário de frota de barcos e criava gado. É citado por Cristóvão Lins como portador de uma grande paixão por crianças. Em um dos trechos do livro diz que José Júlio criou muitas crianças, inclusive um casalzinho de índios da tribo caiapó. Os entrevistados no livro falam da paixão do coronel por crianças e que os índios, ao terem notícia de sua chegada à Arumanduba, vinham pedir presentes, chamando-o de Papai Grande. Cristóvão Lins diz que José Júlio tinha apenas o curso primário e amealhou a sua fortuna em apenas 20 anos, em lances dignos de mérito, muitas das vezes, entretanto, através de métodos reconhecidamente “extravagantes”.



Na verdade, ele precisou de um empurrão para se tornar rico. O sogro Manuel Maia da Silva Neno, intendente do município de Almeirim, lhe deu um título de propriedade, a partir do qual conseguiu terras e mais terras, favorecido por benesses de sucessivos governadores paraenses, de maneira que o império latifundiário tornou-se tão grande que o patrimônio da cidade de Almeirim ficou muito reduzido. Antes da ajuda do sogro, entretanto, Zé Júlio já tinha uma extensa área, na localidade Prazeres, à margem esquerda do Jarí, adquirida numa jogada de pura esperteza: trocou o terreno com linha de pesca, tecidos e mais algumas mercadorias.

Zé Júlio percorreu palmo a palmo as suas vastas terras. Depois que viu que não poderia mais ser enganado, deixou capatazes tomando conta de tudo, dando-se ao luxo de passar a maior parte do tempo em viagens pelo Brasil e exterior. O coronel montou residência em Belém e no Rio de Janeiro. Ao Jarí ia apenas para reger o início e o término das safras. Entre as excentricidades do coronel está a de levar cunhãs (moças) do Jarí para servi-lo em suas residências em Belém e no Rio de Janeiro, apenas para embalá-lo na rede, embora dormisse em cama, tarefa na qual as garotas se revezavam dia e noite. Certo dia, no retorno de uma de suas viagens ao exterior, alguém lhe perguntou como ele se virava no estrangeiro falando somente o português. Respondeu de pronto: “Eu tenho um dicionário no bolso que me resolve problemas em todas as línguas”, mostrando a carteira de dinheiro.
Retirado de: cariricangaco.blogspot

sábado, 25 de abril de 2015

Governo de Waldez Góes tem rejeição de 74%, segundo Pesquisa de Satisfação Popular

O desemprego no comércio e na construção civil, agregado à paralisação das obras do governo, aumento do próprio salário, falta de atendimentos básicos na saúde, educação, além da insegurança que aumentou na cidade, faz com que a popularidade do governador Waldez Góes (PDT) seja a pior da história já detectada num início de mandato. Pelo menos é o que aponta uma Pesquisa de Satisfação Popular, feita nos dias 15, 16 e 17 de abril, em Macapá e Santana, divulgada nas redes sociais pelo analista político Rodolfo Juarez.

GRAFICO editado
Nela, das 1.970 pessoas ouvidas, 25,96% avaliaram os quatro primeiros meses de governo como ótimo e bom, mas
74,04% não estão contentes com a atual gestão. Dentro desse universo, 31,28% consideraram péssima a administração de Waldez Góes, 24,04% como ruim e 16,59% como regular.
“Essa pesquisa tem como principal objetivo alertar o gestor. Mas o fato é que, para um início de governo, os números revelam um alto índice de rejeição pelo motivo de que a população cobra soluções imediatas para os problemas, como foi anunciado na campanha eleitoral”, comentou Juarez.
Quem também não vive uma situação nada confortável diante da população, segundo a pesquisa, é o prefeito de Macapá, Clécio Luís (PSOL), que aparece com 82% de desaprovação de sua gestão. Quase empatado com o prefeito da capital está Robson Rocha (PR), gestor do segundo maior município do Estado, Santana. Lá, o prefeito tem 83,83% de desaprovação.
Foram ouvidas 1.970 pessoas em Macapá e Santana, respeitando a proporcionalidade de sexo, grau de instrução, faixa etária e nível de renda, sendo 470 em Santana e 1.500 em Macapá, nos dias 15, 16 e 17 de abril. O erro é de, no máximo, 2% para mais ou para menos, com uma confiabilidade de 95%.

Fonte: mzportal

quinta-feira, 16 de abril de 2015

UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA, ANTES TARDE DO QUE NUNCA.

 Senado aprova MP que concede direitos a ex-servidores de Amapá e Roraima
O Senado aprovou, com modificações, a Medida Provisória 660, que autoriza servidores civis, militares e empregados públicos dos ex-territórios do Amapá e de Roraima a se transferirem para o quadro de pessoal em extinção da União.
Entre as emendas aprovadas, está a que concede aos bombeiros militares e policiais militares dos dois territórios o direito aos mesmos vencimentos desses servidores no Distrito Federal. Outra emenda aprovada estabelece que o reconhecimento do vínculo do empregado da administração direta e indireta vai ocorrer no último emprego ocupado por ele.
Com as mudanças, o texto voltará para última análise da Câmara dos Deputados. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), autor das emendas, comemorou a aprovação delas e pediu que os deputados mantenham o texto final do Senado. Ele lembrou que foram cometidas injustiças com os servidores desses territórios quando eles foram transformados em estados. “É o nosso compromisso com o povo de Roraima, com o povo do Amapá e com a justiça a esses servidores”, disse.
A Câmara terá até o dia 3 de maio para votar a matéria, antes que ela perca a validade por decurso de prazo. Depois disso o texto seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Fonte: ebc.com

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Funcionários da NDR voltam a fazer greve por falta de pagamento.

Novamente funcionários da empresa NDR, voltam a fazer greve em Monte Dourado por falta de pagamento, a NDR e uma empresa prestadora de serviço da Jari celulose, vários trabalhadores se juntaram nessa manhã de quarta feira e interditaram a estrada de acesso para fabrica. Pneus foram queimados, fazendo uma grande nuvem de fumaça preta, segundo fomos informados os trabalhadores só vão liberar a estrada quando receber seus salários, essa rua esta totalmente interditada, e todo o trajeto de funcionários e populares que precisam se deslocar esta sendo feito pelo rio jari, através de lanchas.



Fonte: jarinoticia.blogspot

quarta-feira, 1 de abril de 2015

ENCHENTE PREOCUPA POPULAÇÃO DE CIDADES DO AMAPÁ

Prefeitura de Serra do Navio baixou decreto após cheia atingir 31 famílias.
Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari também foram atingidos.

O nível do rio Amapari, em Serra do Navio, a 203 quilômetros de Macapá, voltou a subir e forçou a prefeitura da cidade a decretar situação de emergência na segunda-feira (30). A informação foi confirmada pela Defesa Civil do Estado (DCE), que calcula 64 famílias fora de casa por causa de enchentes no município serrano e nas cidades de Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari, também atingidos.
De acordo com o último relatório da Defesa Civil, o nível da água do rio Amapari, em Serra do Navio, subiu de 7,7 metros para 8,64 metros, provocando a retirada de 31 famílias de suas casas. Os atingidos estão em regiões ribeirinhas.
Em Pedra Branca do Amapari, a 183 quilômetros, também banhado pelo rio Amapari, o nível da água chegou a 8,64 metros. A cidade está com 29 famílias desalojadas, totalizando 102 pessoas, segundo a Defesa Civil.
Além dos municípios na região serrana do Amapá, o Sul do estado é atingido com as cheias. Em Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá, quatro famílias estão desalojadas. O nível do rio Jari alcançou 1,94 metro acima do normal na cidade.
Os três municípios são atendidos por equipes da Defesa Civil. Homens do Corpo de Bombeiros auxiliam na retirada de famílias e monitoramento do nível da água dos rios amapaenses.
"Estamos com equipes nos três municípios afetados, tanto para ajuda de orientação como social", disse o tenente Domingos Flávio, da Defesa Civil.



Fonte: G1/AP

ANUNCIADA A PREVISÃO PARA A LICITAÇÃO DO ASFALTAMENTO DO TRECHO SUL DA BR 156

BR-156, no trecho sul, foi dividida em 3 lotes para
ser pavimentada  (Foto: Gabriel Penha/G1)
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) informou que até a segunda quinzena de abril será lançado o edital para obras de recuperação e asfaltamento do trecho sul da BR-156, num total de 61,10 quilômetros. A obra com previsão de 24 meses vai partir do entroncamento com a BR-210, em Macapá, até a ponte sobre o rio Matapi. O início dos serviços está previsto para outubro.
Segundo o Dnit, o projeto é o começo da pavimentação da rodovia federal até o município de Laranjal do Jari, que tem um total de 271 quilômetros, dos quais 210 vão permanecer em estrada de terra. O superintendente do departamento no Amapá, Fábio Vilarinho, informou que a obra vai seguir o Regime Diferenciado de Contratações Integrado, na qual a empresa é responsável por apresentar todo o projeto de construção, custos e prazos.
“A gente (Dnit) apresenta o anteprojeto no edital e a empresa tem um prazo de 90 a 180 dias para dar o projeto executivo. A partir daí analisamos as propostas para encontrar a mais viável”, explicou Vilarinho, acrescentando que os custos totais devem girar em torno de R$ 214 milhões, sendo que a empreiteira executora é responsável por arcar com possíveis custos adicionais, como preço de material e atrasos, no caso do Amapá, por condições climáticas.
Com uma extensão de 812 quilômetros, dos quais 528 não estão asfaltados, a BR-156 é a maior rodovia federal do Amapá em extensão. A pista corta o estado de Norte a Sul, partindo de Laranjal do Jari, na divisa com o Pará, até o Oiapoque, na divisa com a Guiana Francesa. O trecho pavimentado parte de Macapá até o município de Calçoene. A outra rodovia do estado é a BR-210, que parte da capital até o município de Serra do Navio, onde 102 quilômetros ainda estão sem asfalto.

Fonte: G1/AP