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sábado, 28 de julho de 2012

“Ouvidoria Itinerante” oportuniza atendimento em Laranjal e Vitória do Jari

Informar a população acerca do direito e acesso para o registro de ocorrências contra policiais que tenham apresentado má conduta é a função do projeto “Ouvidoria Itinerante”, promovido pela Ouvidoria da Defesa Social do Amapá nos municípios do Estado.
Com um cronograma de visitas para 2012, o projeto leva atendimentos neste final de semana às regiões de Laranjal e Vitória do Jari. Junto com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a equipe da Ouvidoria parte nesta sexta-feira, 27, rumo a Laranjal, onde haverá uma ação integrada de serviços à comunidade. Na sequência, visita Vitória do Jari, levando as orientações pertinentes à atuação do setor.
As ações acontecerão durante todo o dia nas escolas Irandir Pontes (Laranjal do Jari) e Munguba do Jari (Vitória do Jari). De 27 a 30 de julho, ouvidores da Defesa Social do Estado vão falar sobre a importância da denúncia diante do mau comportamento de um policial, lembrando o direito que o denunciante tem à preservação da sua identidade.
“Oferecemos vários caminhos para que o denunciante chegue até nós. Ele pode fazer a sua reclamação via email (ouvidoria@sejusp.ap.gov.br), via telefone (3225-8566), envio de carta e, em breve, diretamente em nosso blog, sem precisar identificar-se”, discriminou Wanda Assis, ouvidora da Defesa Social do Amapá, lembrando que consta no planejamento da Ouvidoria, para o segundo semestre deste ano, o lançamento do blog do órgão, direcionado a toda a sociedade.
A Ouvidoria Itinerante visitará todos os municípios do Estado, levando atendimento e informação à população. Segundo Wanda Assis, é no interior que ocorre o maior número de queixas a policiais.
“Pela dificuldade de acesso, o interior soma o maior número de ocorrências contra policiais. Mas, mesmo assim, os índices são baixos. Nossos policiais são muito bem formados e atuam com boas condutas”, rematou a ouvidora.

Denise Muniz/Sejusp

  Fonte: correaneto.com.br

AP: governador 'meteu a mão no dinheiro', diz presidente do TJ

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP), desembargador Mário Gurtyev, afirmou na quinta-feira, 26/07 que o governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB), "meteu a mão no dinheiro dos poderes", em razão da falta de pagamento de repasses aos quais o Judiciário tem direito. Por conta disso, o Tribunal sequestrou mais de R$ 7 milhões das contas do governo, para garantir o pagamento dos serventuários da Justiça. Gurtyev ainda ameaçou o Executivo de entrar com a ação de crime de responsabilidade, caso a atitude se repita.
"O sequestro só aconteceu porque o Estado não fez o repasse completo. O governador meteu a mão no duodécimo dos poderes sem ao menos conversar", revelou o presidente do TJ-AP. "Aqui no governo do Amapá só falta boi voar", arrematou.
Segundo Gurtyev, o governo teria repassado aos poderes apenas 50% do valor do duodécimo. Para o presidente do Tribunal, a iniciativa de Capiberibe em repassar apenas a metade do que é devido aos poderes está relacionado à derrota de uma proposta na Assembleia Legislativa. O governo queria fazer o remanejamento de 30% do orçamento, mas os deputados autorizaram apenas 2,93%.
Na mídia e nas redes sociais, a administração estadual está divulgando que, "caso o acontecesse o sequestro", o Estado não teria dinheiro para pagar os servidores estaduais.
"O governador não se deu ao respeito de, pelo menos, sentar com a gente. Não precisamos de voto. Ele está gastando dinheiro à toa com o que está divulgando, além de não ser verídica a informação. Se repetir, ele vai responder por crime de responsabilidade porque eu vou mover a ação contra ele", afirmou. Camilo Capiberibe não se pronunciou sobre o assunto.

 Fonte: noticias.terra.com.br

Entrega de Notebooks a Professores da Rede Pública Estadual

Na quarta-feira, 1 de agosto, durante inauguração da Escola professora Jacinta Carvalho no bairro Vale Verde, a Secretaria Estadual de Educação deve fazer a entrega de notebooks aos professores contemplados no programa Professor Conectado. Sete mil computadores equipados com programas especiais para o magistério já se encontram no estado e deverão ser entregues aos professores da rede pública estadual.

 Fonte: chicoterra.com

sexta-feira, 27 de julho de 2012

INTERMUNICIPAL DE VOLEIBOL EM LARANJAL DO JARI

Está bombando durante esta semana em Laranjal do Jari o Intermunicipal de Voleibol do estado do Amapá. Ontem, 26/7 ocorreu a abertura do evento na quadra de esporte João da Silva Nery. Hoje (sexta-feira) está acontecendo as eliminatórias; amanhã (sábado) e domingo ocorrerão as semifinais e finais nas modalidades feminino e masculino.
Participam da competição os municípios amapaenses mais as equipes masculina e feminina do município paraense de Afuá e de Saint Georges, Guiana Francesa.
O público tem comparecido e prestigiado os jogos.




Investir 10% do PIB é insuficiente para ensino

À exceção de quem gere o orçamento nacional, a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação foi comemorada por professores, alunos e pais com filhos em idade escolar. Afinal, quem não quer um País que priorize a educação?

Passada a euforia, surgem os questionamentos. Como foi definido esse porcentual? Aumentar os recursos é uma medida suficiente para melhorar a aprendizagem? Em quais ações, efetivamente esse dinheiro será investido?
Diante dessas questões, os especialistas são unânimes: se quisermos uma educação de qualidade, é preciso, sim, aumentar o investimento em educação. Mas só o porcentual não diz muita coisa.

"Do jeito em que estão as coisas hoje, dinheiro a mais não causará impacto nenhum", diz Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação. Para ela, é urgente uma mudança na forma de gerir os recursos. "É preciso crescer, mas com um planejamento específico, que estabeleça, por exemplo, quanto deve ser investido na formação de professores e na implementação de escolas de tempo integral."

Ela afirma, por exemplo, que os avanços da última década - o porcentual do PIB investido em educação subiu de 3,9% em 2000 para 5,1% em 2010 - não tiveram impacto na aprendizagem de matemática. "Ficamos estagnados. Essa é a prova cabal de que o investimento só funciona com gestão financeira e pedagógica bem feita."

Prioridades

Uma boa maneira de começar essa gestão financeira é atrelar os recursos a cada uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Antes da meta 20, que estabelece o montante do financiamento, há outras 19 que dependem de investimento para serem cumpridas.

"Professor com dedicação exclusiva a uma escola, ensino de tempo integral. Tudo isso custa muito e é preciso priorizar esses itens, mostrando quanto exatamente será destinado. Quando começamos a colocar os custos de cada item, elencamos prioridades. É um debate mais complexo", afirma Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann. "Além disso, quanto mais concreto for o plano, melhor para a sociedade entender e cobrar as pessoas certas."

Na lista de cobrança, segundo os estudiosos, é o próprio governo federal quem mais deve ser questionado por conta de sua pequena participação no financiamento da educação.

A legislação brasileira estabelece um regime de colaboração em que a União despende 18% das receitas adquiridas com impostos, enquanto Estados e municípios aplicam 25% de suas arrecadações de tributos.

"Nesse regime de colaboração, quem arrecada mais, investe menos. Atribui-se para o ente federado mais frágil, o município, a maior responsabilidade, que são o ensino infantil e fundamental", diz Flávio Caetano da Silva, especialista em financiamento da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Para ele, além do repasse insuficiente, falta suporte técnico. "Precisamos ter em mente que o País não é feito de grandes municípios. Mais de 70% da nossa malha urbana é composta por cidades com até 50 mil habitantes e muitas carentes de formação técnica. Esse custo de formação é caro e também deve estar no pacote. Logo se percebe que os 10% não são exagero."

Longe disso, explica Nelson Cardoso, que estuda o tema na Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele rebate àqueles que afirmam que o investimento de 10% seria exagerado se comparado a países desenvolvidos, como Alemanha e Japão, que aplicam menos de 5%. "A Bolívia investe 6,5% e o Canadá 5,2%. Alguém acredita que a educação boliviana seja melhor? Claro que não", afirma Cardoso.

Ele explica que não há sentido em analisar os recursos financeiros sem considerar o quantitativo de pessoas em idade educacional e o valor total do PIB do país. "É óbvio que a Bolívia arrecada muito menos e tem muito mais estudantes. Logo, só é possível discutir qualquer coisa com base no investimento por aluno."

E, nesse quesito, estamos mal. Dados apresentados pelo professor Amaury Gremaud, da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto, mostram que o Brasil investe menos de um terço do que a média empenhada pelos outros membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
 E, se considerado o destino desses recursos, percebe-se que, no Brasil, o custo de um aluno do ensino superior é cinco vezes maior do que o de um estudante da educação básica. Os países da OCDE também gastam mais com o universitário, mas não existe essa disparidade brusca em relação aos outros níveis.

Em um país que ainda luta pela universalização do acesso e tem 27% de sua população na categoria de analfabetos funcionais, essa divisão precisa ser mais uniforme. "E tem de começar no infantil. Porque depois que a árvore entorta, ficam os colegas ao longo dos anos lutando contra o fracasso escolar, remendando com merendinha, livro, texto, aumento da jornada", diz Cândido Gomes, da Universidade Católica de Brasília. "Daí é tarde demais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 Fonte: www.dgabc.com.br

ESPECIALISTAS DEFENDEM MAIS VERBA PARA O ENSINO BÁSICO NO PNE

O vultoso ajuste do percentual de investimentos públicos diretos em educação, que saltou de 5,1% para 10% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), tornou-se a meta mais polêmica do novo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado recentemente na Câmara dos Deputados. A reação do próprio governo frente à decisão pôs em andamento a apresentação de um requerimento para que o tema volte a ser discutido no plenário da Câmara antes de seguir para trâmite no Senado, a fim de evitar pôr em risco as contas públicas. Embora haja divergências a respeito do percentual de aumento a ser efetuado, os especialistas concordam que é necessário investir mais no setor e defendem que a educação de base seja privilegiada na distribuição dos recursos.
O relator do novo plano, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), explica que o percentual de 7% de investimento foi inicialmente apontado como meta financeira do PNE pelo governo, sendo mais tarde alterado para 8% mais o acréscimo de recursos oriundos do pré-sal. "A projeção do meu relatório dá conta de que 8% de investimentos diretos em educação são suficientes para enfrentar os problemas tanto de melhoria da qualidade da educação brasileira, quanto no que diz respeito às demandas de inclusão das crianças e jovens no sistema educacional", afirma Vanhoni. No entanto, ele diz que os custos foram dimensionados para comportar as metas estabelecidas, que devem ser trabalhadas de forma conjunta pelo governo.
Segundo o deputado, o investimento de 10% aprovado pela Comissão Especial para o plano é fruto da discussão com entidades do movimento social que, há alguns anos, reivindicam o aumento dos recursos para a educação. Embora o índice de 5,1% em relação ao PIB seja semelhante ao adotado por diversos países, o valor absoluto por aluno fica bem abaixo da média praticada por países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de US$ 8,9 mil, enquanto no Brasil, o investimento fica em torno de US$ 2,4 mil por ano.
Diretora executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz acredita que a meta 20 aprovada na Câmara está de acordo com os objetivos da entidade e com a própria política de campanha da presidente Dilma Rousseff, mas ressalta que os recursos precisam ser melhor aplicados. Embora a porcentagem do PIB dedicada à educação tenha aumentado em 25% na década, ela relembra que somente 11% dos alunos concluem a educação básica com níveis satisfatórios de conhecimento em matemática, e cerca de um quarto dos estudantes saem do ensino médio com um bom aprendizado de português.
Para a ativista, a alfabetização das crianças até no máximo os oito anos e a garantia de educação infantil de qualidade devem ser os pontos prioritários do projeto, pois permitem que as demais metas do PNE sejam atingidas plenamente. "É o investimento que mais frutifica no futuro, que continua a render nos anos seguintes", observa. No entanto, Priscila ressalta que o financiamento não pode ser encarado como uma meta em si própria e atua como uma estratégia para viabilizar o aprendizado na escola, objetivo principal do plano. "Se a gestão dos gastos não acompanhar o aumento dos recursos, não se pode ter os resultados que queremos e precisamos", afirma.
A posição é compartilhada pelo senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), que defende uma completa reestruturação do sistema educacional brasileiro em detrimento de um novo PNE. Para ele, a injeção de recursos adicionais no modelo atual de ensino e a má determinação de como efetivar as propostas podem frustrar os objetivos do projeto. "Não está claro como cada meta será cumprida. Temo que mais dinheiro investido signifique desperdício, pois não se está dizendo como ele será gasto", diz o senador.

 Fonte: noticias.terra.com.br/educacao

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SENSACIONAIS IMAGENS DA AMAZÔNIA PELAS LENTES DO FOTÓGRAFO EDU SIMÕES

Após cinco expedições pela região amazônica, o fotógrafo paulista Edu Simões (1956) acaba de publicar o livro Amazônia (Terra Virgem Editora, 2012, 180 pg.). As viagens foram realizadas em 2011 pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima e Rondônia. Simões desbravou, além de cidades e pequenas localidades, os rios Solimões e Negro em jornadas de barco que duravam até dois dias.
Edu Simões começou em 1976 como repórter fotográfico e foi um dos membros fundadores da F4, agência pioneira no fotojornalimo nacional. Na década de 1990, produziu retratos emblemáticos para o Cadernos de literatura brasileira, do Instituto Moreira Salles (IMS) e foi editor de fotografia das revistas Bravo! e República. Com obras em diversas coleções nacionais e estrangeiras, Edu Simões tem uma carreira longa e sólida na fotografia brasileira, atuando no mercado editorial e corporativo.
O livro possui o mérito de não tentar abarcar e resolver a complexidade do tema. A riqueza de Amazônia é ser um livro com fotografias primorosas e edição bem amarrada. Simões foge dos clichês da selva e dos atrativos exóticos que encantam os forasteiros. Em 100 fotografias, registradas numa câmera de filme médio formato, Simões mostra a sua visão da região. A riqueza do livro está nesse olhar.

Francimar Ruivo de Oliveira com sucuri, lago do Janauari, rio Solimões, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Marcos Félix, RDS Mamirauá, comunidade Cuiabá, Fonte Boa, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Encontro das águas, rio Negro e rio Solimões, Manaus, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Raimundo Gilson, castanhal Fé em Deus, rio Iratapuru, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Beiradão, Laranjal do Jari, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Quarto de Raimundo e Deusivânia e dos filhos Francisco e Francisca, comunidade de São Raimundo, Médio Juruá, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/files/2012/07/edu-simoes-09.jpg
Rafael dos Santos, castanhal Fé em Deus, rio Iratapuru, Amapá – 2011. (Edu Simões)
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/files/2012/07/edu-simoes-15.jpg
Raíssa, rio Jari, Vitória do Jari, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Fonte: veja.abril.com.br