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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Governo do Amapá é obrigado a acabar com terceirização na educação

 Justiça determinou que o estado não efetue contratações de pessoal por meio de Caixas Escolares e Unidades Descentralizadas de Execução
O Ministério Público do Trabalho (MPT) obteve na Justiça a proibição do governo do Estado do Amapá de contratar trabalhadores na área da educação por meio de Caixas Escolares, Unidades Descentralizadas de Execução (UDE) ou organização similar. Na ação de execução, o MPT requer ainda o pagamento de R$ 22,2 milhões em multas. O processo foi ajuizado devido ao descumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC) assinado pelo Amapá para substituir os terceirizados por servidores concursados.
De acordo com a decisão da 5ª Vara do Trabalho de Macapá, o estado terá de rescindir todos os contratos firmados com trabalhadores nessas condições, especialmente aqueles que exercem a função de vigia, merendeiro, servente, auxiliar operacional de serviços diversos e operador de piscina.
A ilegalidade do estado consiste na violação do princípio constitucional do concurso público, contratando mão de obra subordinada aos órgãos públicos e entes da administração para execução de atividade-fim. Pesam contra o governo inúmeras sentenças em ações trabalhistas individuais, as quais comprovam a irregularidade na contratação de pessoal via Caixa Escolar/UDE, tornando as admissões nulas.
Caso não cesse as contratações via Caixas Escolares e Unidades Descentralizadas de Execução até o dia 13 de janeiro do próximo ano, o estado deverá pagar multa de R$ 50 mil por item descumprido, acrescido de R$ 10 mil por trabalhador encontrado em situação irregular.
De acordo com o portal Agência Educa Brasil, as Caixas Escolares são instituições jurídicas de direito privado que atuam como unidades financeiras executoras dos recursos financeiros escolares provenientes da União, estados e municípios, bem como os valores arrecadados pelas instituições de ensino. Esse modelo de gestão descentralizada ganhou força na década de 1990, quando o Ministério da Educação, baseado no princípio da escola autônoma, passou a transferir os recursos diretamente às unidades escolares.

Histórico

Há pouco mais de dois anos, o governo do Amapá firmou TAC com o MPT para sanar irregularidades nos contratos relacionados à educação. Além da abstenção de contratar pessoas via Caixas Escolares e UDEs, o estado deveria nomear servidores públicos devidamente aprovados em concurso, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão.
O TAC ainda previa a contratação de servidores temporários em caráter de excepcional interesse público e a não terceirização da atividade-fim da administração. As audiências administrativas, no entanto, comprovaram o descumprimento do acordo, levando à execução do termo. O documento foi assinado por representantes do Estado e das Secretarias de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro,  do Desporto e Lazer e da Educação.

Em outubro de 2013, seis meses após a assinatura do acordo, o MPT firmou um termo aditivo ao TAC, garantindo um novo prazo de 180 dias para rescisão dos contratos, o pagamento do saldo de salários e a garantia aos trabalhadores do saque dos depósitos do FGTS referentes ao período dos contratos de trabalho nulos. Apesar disso, as obrigações não foram cumpridas pelo governo. Segundo levantamento do MPT, há mais de 2 mil trabalhadores em situação irregular dentro das UDEs e Caixas Escolares na educação amapaense.

Fonte: redebrasilatual

sábado, 22 de agosto de 2015

PREFEITO DE LARANJAL DO JARI É AFASTADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

A 1ª Vara Cível e Criminal de Laranjal do Jari, afastou provisoriamente o prefeito da cidade, Walber Queiroga (PDT), acusado de improbidade administrativa. A saída do cargo ocorre cinco dias depois de o Ministério Público (MP) fazer o pedido contra o gestor na Justiça. A denúncia aponta contratos sem licitação, nepotismo e uso particular de bens públicos. Queiroga afirmou ao G1 que vai recorrer da decisão. O vice-prefeito Airton Nobre (PV) assume temporariamente.
A decisão foi assinada pelo magistrado Julle Anderson, de Laranjal do Jari. Ele levou em consideração depoimentos de servidores da prefeitura que teriam sido obrigados a prestar serviços particulares para o prefeito, fotografias e documentações de transferências bancárias para empresas supostamente contratadas sem licitação. O secretário de Finanças também foi afastado.

"O afastamento será apenas uma medida cautelar, que ao final das contas dará aos réus toda isenção para responderem ao processo; continuarão, por enquanto, a receber seus subsídios e, a um só tempo, também eliminarão possíveis alegações de retaliação por parte das testemunhas que são, em grande parte, servidores públicos municipais", afirmou na decisão o juiz, que ainda bloqueou em R$ 100 mil os bens do prefeito.
Walber Queiroga disse que a decisão foi fruto de perseguição política sofrida e que vai apresentar as provas da possível inocência dele em juízo. Ele também ratificou as justificativas dadas sobre as acusações em entrevista na terça-feira (18).
Denúncia
Segundo o Ministério Público, Queiroga teria utilizado em causa própria servidores e maquinários da prefeitura laranjalense. O gestor “adquiriu um terreno em área rural, em local de difícil acesso, e utilizou servidor concursado da prefeitura para operar uma retroescavadeira” para abrir o ramal de acesso ao imóvel. O mesmo servidor teria usado o maquinário do município para retirar entulhos de uma boate de propriedade do gestor, segundo o MP.
O prefeito em conivência com o secretário de Finanças, de acordo com a ação, também praticavam compras de bens para prefeitura sem licitação com empresas da cidade e expedição de notas fiscais avulsas.
Ainda foi identificado pelo Ministério Público a falta de prestação de contas da prefeitura do exercício de 2014 com o Tribunal de Contas do Estado do Amapá.
Para o Ministério Público, a acusação dos dois gestores deve-se pela conivência entre eles dos atos possivelmente ilícitos praticados contra os cofres públicos. “Todos os pagamentos feitos pelo município de Laranjal do Jari são do conhecimento comum de ambos os requeridos”, afirmou o MP na denúncia.

Fonte: g1/AP

terça-feira, 9 de junho de 2015

Deputada da região do Jari teria 71 pessoas à disposição de gabinete

Pedro Da Lua comentou investigação sobre excesso de cargos na Alap.
MP vai entrar na Justiça para anular nomeações na Assembleia.

O deputado estadual Pedro Da Lua (PSC) disse em discurso nesta segunda-feira (8) na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) que precisaria de ao menos 100 assessores para trabalhar para ele. Da Lua fez menção à reportagem do Fantástico exibida no domingo (7), que mostrou a existência de 2.653 cargos de confiança nomeados na Assembleia do estado.
Os números fazem parte de uma investigação do Ministério Público (MP) do Amapá, sobre as contratações do legislativo estadual. Uma ação deverá se ingressada até sexta-feira (12) pedindo a anulação das contratações acima do permitido de 810 cargos.
"Eu tenho 33 assessores com os R$ 58 mil [de verba de gabinete]. Já solicitei 20 a mais para a presidência, e, honestamente, pelos meus cálculos, eu deveria ter mais 50, tendo um total de 100 assessores, porque trabalho em três comissões e presido uma. Todas as minhas comissões e meus assessores trabalham muito e merecem cada centavo que recebem", falou o parlamentar do PSC.
Na reportagem, o Fantástico mostrou que um dos deputados do Amapá teria à disposição 71 pessoas no gabinete. Durante o discurso na tribuna, Pedro Da Lua disse que as nomeações citadas na reportagem são de Raimunda Beirão, deputada do PSDB. Para ele, a colega de parlamento "dividiu o pão" e deu um "cadinho" para quem a assessora. O G1 não encontrou Raimunda Beirão para comentar o caso.
"O que a Raimunda fez foi em tese o que o todos nós deveríamos fazer. Ela dividiu o pão. Pegou os R$ 58 mil e deu um 'cadinho' para cada assessor que viaja com ela nos municípios. São essas pessoas que trazem os apelos sociais", disse Da Lua.
As supostas contratações acima do permitido, segundo investigação do MP, foram alvo de críticas de alguns parlamentares nesta segunda-feira.
O pessolista Paulo Lemos disse que tem 17 assessores nomeados e que, por falta de espaço no gabinete, as pessoas de confiança contratadas atuam no interior e fora das salas da Assembleia Legislativa. Ericláudio Alencar, do PRB, falou que vai acionar a Justiça contra quem espalhou boatos sobre ele nas redes sociais em supostos esquemas de corrupção na Assembleia.
"Antes da reportagem recebi várias mensagens no Whatsapp dizendo que seria revelado um esquema de corrupção com o meu nome. 'Printei' tudo e vou processar todos que fizeram isso", ameaçou Alencar.
O Fantástico mostrou que existem 2.653 cargos de confiança na Assembleia Legislativa do Amapá, somadas às nomeações dos 24 deputados estaduais. A informação é com base em investigação do MP, que prometeu entrar com ação na Justiça para anular os contratos.
Consultado pela reportagem do Fantástico, o engenheiro-civil Carlos Eduardo Domingues da Silva, disse que exercer as funções nos gabinetes é um desafio para a física e servidores por causa do tamanho das salas em comparação à quantidade de funcionários. “Então, um total de 30 metros quadrados, trabalhariam no máximo cinco pessoas”, analisou o profissional.
Um dos assessores nomeados na Assembleia Legislativa do Amapá delatou ao Ministério Público o excesso de contratações. Ele contou que prestava serviços particulares a um parlamentar no lugar das funções para a qual era nomeado no legislativo. "Nunca entrei na Assembleia. Era nomeado como assessor político e nunca peguei num papel", revelou ao Fantástico.

Fonte: G1/AP

sexta-feira, 29 de maio de 2015

BOA NOTÍCIA: OI INVESTE EM CAPACIDADE NA REGIÃO NORTE

A Oi iniciou em dezembro de 2014 em Manaus o Projeto Linhão, iniciativa para ampliar a capacidade atual de sua rede para transmissão de voz e dados na região norte do país.
Oi investe na região norte. Foto: divulgação.
Com foco nos estados do Amazonas, Pará, Roraima e Amapá, a melhoria na rede será feita em duas fases, incluindo inicialmente a instalação da tecnologia PTN (Packet Transmission Network).
Segundo a operadora, a tecnologia possibilitará, além de maiores velocidades, qualidade no atendimento e maior disponibilidade para ampliar serviços de voz e banda larga conforme a demanda do mercado local.
A primeira fase será concluída no 2º semestre de 2015 e faz parte de um pacote de investimentos que a Oi realizou na região. No primeiro trimestre de 2015, a companhia investiu cerca de R$ 32 milhões nos quatro estados.
A segunda fase acontecerá no primeiro semestre de 2016, com a implantação da tecnologia OTN/DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) num percurso de fibra ótica que abrange aproximadamente 2,4 mil quilômetros percorrendo os estados do Amazonas, do Amapá e do Pará.
Com essa modificação, a companhia consolidará uma rede de alta capacidade, podendo chegar a 3Tbits de tráfego nos serviços de voz, dados e internet banda larga, com alta resiliência.
De acordo com a Oi, a nova infraestrutura de transmissão começou a ser formatada há dois anos, para garantir uma expansão gradual da rede da Oi, e resultou na abertura de três novas rotas de fibra ótica distintas, partindo de Manaus rumo aos estados do Acre, Roraima e Pará.
"Com isso, o Amazonas passa a contar com uma rota principal terrestre e outras duas vias de reforço da rede que, além de otimizar a proteção do Backbone, reduzem impactos por falhas causadas por terceiros", afirmou a operadora em nota.
Em breve, o projeto também vai beneficiar por fibra terrestre onze cidades em três estados que hoje utilizam serviços da Oi via satélite:  Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, no Amazonas, Terra Santa, Alenquer, Santarém, Vitória do Xingu, Anapu, Pacajá, Tucuruí e Altamira, no Pará; Laranjal do Jari , no Amapá.
Na região norte, a Oi tem a terceira colocação no market share, com aproximadamente 12% do market share, segundo dados do Teleco, figurando na frente da Claro e atrás da TIM e da líder Vivo.
 
 Fonte: baguete

quarta-feira, 27 de maio de 2015

BR 156 INTERDITADA POR MORADORES DE ÁGUA BRANCA DO CAJARI

Comunidade de Água Branca do Cajari - Panorâmio
Os moradores da comunidade de Água Branca do Cajari interditaram na terça feira  o trecho da Br 156, no km 190, nas proximidades do local. A população local reivindica uma solução para o racionamento de energia elétrica, professores para atender a demanda da escola estadual do local além de água tratada para os habitantes e para fazer merenda escolar. A Polícia Rodoviária Federal esteve no local. O transporte de ambulância e ônibus foi liberado. Hoje, quarta-feira,  os moradores voltaram a interditar o tráfego de veículos no mesmo trecho. Os manifestantes exigem a presença de representantes do governo estadual para liberar em definitivo o trânsito na estrada.
Escola de Água Branca do Cajari - Panorânio
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MORADORES DE 12 COMUNIDADES INTERDITAM A BR 156 NO KM 190

O trecho sul da  BR-156 no sentido Macapá/Laranjal do Jari foi interditada na terça-feira (26), por moradores de 12 comunidades localizadas no quilometro 190, próximo a sede do município de Laranjal do Jari; O bloqueio foi realizado no perímetro da rodovia que corta a reserva do Água Branca do Cajari; Os moradores cobram a presença de um representante do governo no local para só então liberar novamente o tráfego veículos
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 Os manifestantes montaram barracas e construíram barreiras ao longo da BR, impedindo o trânsito de veículos e resultando em longas filas tanto no sentido Macapá/Jari como Jarí/Macapá. Representantes da Guarda Municipal de Laranjal do Jari, da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal estiveram no local para negociar com os lideres da manifestação, porém não houve acordo.
A população pede a presença de um representante do Governo do Estado, porém até às 18  horas desta terça-feira nenhum secretário ou assessor do governo Waldez Góes esteve na região para ouvir as reivindicações das respectivas comunidades e negociar a liberação da estrada que permanecerá bloqueada nesta quarta-feira (27).
O protesto conta com a participação de representantes das comunidades de Água Branca, Marinho, Açaizal, Martins, Santarém, Dona Maria, Santa Clara, Sorocaba, Boca do Braço, Ariramba, Acampamento, São Pedro de Itaboca. Com exceção de Água Branca todas as demais comunidades estão sem energia elétrica há quatro meses, devido a falta de óleo diesel fornecido pelo governo.
A Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari foi comunicada ainda na segunda-feira (25) da interdição da estrada e o motivo do protesto. No documento as comunidades cobram ligação da rede de energia 24 horas para atender as comunidades da reserva do Rio Cajari, fornecimento de óleo combustível para geração de energia nas comunidades que há quatro meses estão no escuro e funcionamento da escola estadual de Água Branca do Cajari.

Fonte:  brasil247

Programa oferece 7,2 mil bolsas de estudos para o Amapá

Educa Mais Brasil oferece descontos de até 70% em diversos cursos.
Vagas são para Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque.

O programa de inclusão Educa Mais Brasil está oferecendo 7,2 mil bolsas de estudos para o Amapá, nas áreas de graduação, pós-graduação, cursos profissionalizantes e de idiomas. As inscrições estão abertas no site do programa, e as vagas são distribuídas entre instituições de ensino de Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque.
As bolsas dão descontos de até 70% no valor das mensalidades. O projeto é desenvolvido pelo Instituto Educar e oferece oportunidades para estudantes que não têm condições de pagar o valor integral de um curso particular. De acordo com o programa, os candidatos podem escolher entre os cursos disponíveis em cada município amapaense. As aulas vão iniciar no segundo semestre de 2015.
Segundo o instituto, a seleção obedecerá a critérios socioeconômicos, de acordo com as informações fornecidas pelos candidatos no momento da inscrição. No caso da graduação, o concorrente deve estar há pelo menos seis meses sem estudar para garantir o benefício.
Educa Mais Brasil
O programa de Bolsas de Estudo do Educa Mais Brasil atua no setor educacional há 11 anos e já beneficiou cerca de 300 mil estudantes em todo país, em parceria com mais de 10 mil instituições, entre universidades, centros universitários, faculdades, colégios e escolas técnicas.

Fonte: G1/AP