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domingo, 30 de setembro de 2012

Justiça do Amapá entrega uma tonelada de alimentos à APAE de Laranjal do Jari

A entrega oficial dos alimentos foi feita pelo Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Luiz Carlos. Em uma cerimônia realizada na sala de reuniões do Fórum da Comarca de Laranjal do Jari, estiveram presentes representantes do Poder Judiciário e da APAE do município localizado no Sul do Amapá.
Os alimentos foram arrecadados após o Juiz Heraldo Costa, dos Juizados Especiais, determinar que, por 30 dias, todas as penas de prestação de serviços à comunidade, no Juizado Criminal, fossem convertidas em prestação social alternativa, consistente na entrega de cestas básicas, a fim de serem doadas à APAE de Laranjal. E assim foi feito: de 20 de agosto a 19 de setembro de 2012, UMA TONELADA DE ALIMENTOS FOI RECOLHIDA.
UMA PARCERIA QUE REÚNE CIDADANIA E SOLIDARIEDADE
A Justiça do Amapá, sempre atuante em sua área fim, que é a prestação jurisdicional, nunca deixou de apoiar também projetos sociais que visem à melhoria da qualidade de vida da população. Oficialmente, o Poder Judiciário realiza projetos na área da infância e juventude, de apoio às famílias e no campo da responsabilidade ambiental. Paralelo a isso, apoia projetos de iniciativa de Órgãos Públicos, Ongs e Entidades Privadas, principalmente, visando famílias moradoras das comunidades carentes e pessoas com necessidades especiais.
Foi nesse intuito que a Justiça do Amapá incentivou, apoiou e, inicialmente, cedeu instalações para a implantação da APAE de Laranjal do Jari. A APAE é uma Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que promove a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual, produzindo e difundindo conhecimento. Atua em todas as fases da vida, da infância ao processo de envelhecimento.
Em Laranjal do Jari, a APAE foi fundada em 2004 como fruto da iniciativa do Ex-Deputado Manoel Mandi e do Juiz de Direito Valcir Marvule (hoje aposentado), com o apoio do Tribunal de Justiça do Amapá, Governo do Amapá e da Assembleia Legislativa. Para iniciar suas atividades, a APAE contava com o trabalho de profissionais na área de fisioterapia, fonoaudiologia e pedagogia e, até mudar para sua sede própria, funcionou em instalações cedidas pelo Tribunal de Justiça, nos fundos do Fórum da Comarca de Laranjal.
Neste ano de 2012, a APAE passou por sérios problemas financeiros para funcionamento e esteve quase a fechar as portas. Porém, contando novamente com as antigas parcerias e a mobilização do empresariado local e do Juiz Valcir Marvule foram promovidas ações sociais, para assim resgatar os serviços tão relevantes dessa entidade, que só no Vale do Jari atende a uma clientela de quase quatrocentos pessoas com necessidades especiais.
De outra parte, a Justiça do Amapá mobilizou-se. Quando esteve na Comarca durante a inauguração do Fórum, em maio deste ano, o Desembargador-presidente Mário Gurtyev fez entrega de equipamentos eletrônicos para equipar a sala de informática da APAE, e reforçou que o Tribunal de Justiça continuará pronto a sempre contribuir para que a Instituição possa alcançar cada dia mais a sua pretensão, que é dá uma vida natural e normal a todas essas pessoas portadoras de necessidades especiais, que precisam de carinho e dedicação para que se tornem cidadãos comuns. Os equipamentos estão auxiliando a Associação no projeto de Inclusão Digital, que atende os 360 alunos que estudam na APAE de Laranjal do Jari. "É de uma grandeza difícil de mensurar o trabalho desenvolvido na Instituição. Por isso, eu que estou me aposentando no ano que vem, tomei uma decisão neste momento: a partir de 2013 irei me integrar a APAE."
As pessoas e entidades que ainda quiserem ajudar, podem entrar em contato diretamente com a APAE ou fazer sua doação através dos Juizados Especiais da Comarca de Laranjal do Jari.

 Fonte: tj-ap.jusbrasil.com.br

sábado, 29 de setembro de 2012

Alunos de Laranjal do Jari são classificados para a segunda etapa da Olimpíada de Língua Portuguesa

Dois alunos do câmpus Laranjal do Jari tiveram seus textos classificados para a etapa estadual da 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro”. O aluno Cristóvão Melo da Silva conseguiu a classificação com a Crônica “Maravilhas do Meu Mundo”, enquanto a aluna Erica Lueza Gomes dos Santos se classificou com o artigo de opinião “Contentamento ou descontentamento?”.
Na preparação dos alunos para a Olimpíada de Língua Portuguesa, os professores de Língua Portuguesa José Enildo Elias Bezerra, Fabiano Cavalcanti e Givanilce Silva realizaram diversas oficinas para que os alunos escrevessem seus textos dentro dos estilos solicitados pelo regulamento da OLP, que foram artigos de opinião e crônica.
A aluna Erica Lueza Gomes dos Santos contou que recebeu o resultado com muita surpresa. “Eu não esperava que o meu texto fosse um dos selecionados. Mas, confesso que me esforcei para isso. Moro em Vila Munguba, distante de Laranjal do Jari 25 quilômetros. Tenho que atravessar na balsa e todas as vezes em que foram agendadas as Oficinas eu vim. Nunca medi esforços para participar e sempre contei com o apoio da minha família, no caso a minha irmã. Por morar com ela e ser menor de idade, ela teve que autorizar a minha participação no evento. No começo eu não tinha noção do quanto a Olimpíada é importante. Para mim, acrescentou muito em minha vida estudantil”, argumentou a estudante do curso técnico em Secretariado Executivo.
“Acredito que com esse trabalho nas Olimpíadas podemos pensar em um espaço só para criação de oficinas de leitura, produção textual e reescrita em nosso câmpus. Há uma possibilidade de trabalharmos juntos no contra turno com aulas em nosso auditório. Em um esforço coletivo podemos alcançar resultados ainda mais satisfatórios”, disse o professor Enildo Elias Bezerra.
As Comissões Julgadoras Estaduais farão a leitura e seleção no período de 22 de setembro a 17 de outubro. A comunidade escolar pode acompanhar as notícias da Olimpíada pela Comunidade Virtual (http://www.escrevendoofuturo.org.br).

 Fonte: www.correaneto.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Inep: erradicar analfabetismo entre população mais velha é desafio

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, disse nesta sexta-feira que considera "significativa" a redução da taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos de idade ou mais, entre 2009 e 2011, mas que diminuí-la entre a população mais velha ainda é um desafio. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Costa, a dificuldade em erradicar o analfabetismo entre a população mais velha acontece, entre outros motivos, por barreiras culturais. "Atingir pessoas com a faixa etária alta é difícil, mas essa queda mostra que os trabalhos dão resultado. Nos últimos anos, as quedas não foram como esperávamos. É uma maratona, mas estamos falando de uma redução de mais de um ponto percentual. A escuridão das letras deixou de existir para essas pessoas", analisou.
A média nacional de analfabetismo caiu de 9,7% para 8,6% no período. A maior proporção de analfabetos ainda é verificada na Região Nordeste, mesmo com queda na taxa de 18,8% para 16,9%. "A redução mostra que o Brasil está caminhando para alcançar a Meta de Dakar (estipulada pelo Fórum Mundial de Educação de Dakar, em 2000, e que deve ser alcançada até 2015) de reduzir para 6,5% os índices de analfabetismo no país. Temos que comemorar a redução", disse.
"As ações do MEC (Ministério da Educação) têm surtido efeito. Outro ponto que consideramos importante é o estancamento de novos analfabetos entre os jovens, que já estão na escola e sendo alfabetizados", completou o presidente do Inep.
Luiz Cláudio Costa calcula que 1,2 milhão de pessoas foram alfabetizadas no período da pesquisa e destacou que os esforços do MEC devem ser concentrados na região Nordeste. "Os programas dos Estados e municípios vêm trabalhando de forma integrada com o governo federal, mas sabemos que para continuar com reduções significativas é necessário concentrar esforços e aumentar investimentos. É uma obrigação do governo e direito de aprender do cidadão."
Outro dado analisado pelo presidente do Inep é o impacto do rendimento familiar na matrícula da pré-escola. Segundo a Pnad, enquanto 69,1% das crianças de 4 e 5 anos com renda familiar per capita de até um quarto do salário mínimo estavam na escola, a proporção sobe para 88,9% na faixa de renda superior a um salário mínimo. "Por esse motivo, a construção de creches é tida como prioritária pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. Precisamos oferecer as creches para todas as classes sociais. As mães precisam ter seus filhos na escola para trabalhar."
Costa destacou ainda o investimento previsto pelo governo federal de R$ 7,6 bilhões para abertura de 6 mil creches até 2014, como forma de diminuir o impacto negativo da renda familiar na educação infantil.
 
Fonte: noticias.terra.com.br
 

Apesar da queda, Brasil ainda tem 12,9 milhões de analfabetos

O Brasil tem 12,9 milhões de analfabetos, contingente que corresponde a 8,6% da população brasileira com 15 anos ou mais de idade, apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de analfabetismo segue em queda no país. Em 2009, eram 9,7% de pessoas que não sabiam ler ou escrever.
A parcela mais significativa de analfabetos do Brasil foi constatada na faixa etária que engloba as pessoas de 50 anos ou mais. Do total dessa parcela, são 18,6%. A taxa de analfabetismo cai à medida em que a população é mais jovem. Dos 40 a 49 anos, 8,1% não leem nem escrevem. Dos 30 aos 39 anos, são 5,2% enquadrados dessa forma; Dos 25 a 29 anos, 2,8%; na faixa dos 18 a 24 anos, são 1,7% de analfabetos, e entre as pessoas de 15 a 17, essa proporção fica em 1,2%.
Proporcionalmente, o maior contingente de analfabetos está na região Nordeste, onde 16,9% da população acima dos 15 anos de idade não sabe ler ou escrever. Em 2009, essa proporção era de 18,8%. Na região Norte, foram constatados 10,2% de analfabetos. O dado também mostra evolução na comparação com 2009, quando 11% da população do Norte era analfabeta.
Também houve queda na taxa de analfabetismo nas demais regiões. No Centro-Oeste, de 8%, em 2009, para 6,3%; no Sul, a proporção de analfabetos passou de 5,5% para 4,9%; já no Sudeste, os analfabetos significaram 4,8% da população acima dos 15 anos, ante 5,7% em 2009.
No Nordeste, 35,6% da população com 50 anos ou mais são analfabetos. Na faixa dos 40 a 49 anos, 18,7% não sabem ler ou escrever. Entre a população que mora no Nordeste, que tem 15 a 17 anos, são 2,1% de analfabetos.
 
Fonte: noticias.terra.com.br

MEC anuncia parceria para combater violência nas escolas

Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação (MEC) assinou nesta quinta-feira uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).
''Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que voltam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo'', disse o ministro.
Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o país. ''Vamos trabalhar em todas as regiões do país, nos vários níveis do processo educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de prevenção e subsídios para aprimorar a prática pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pacífica'', disse.
O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. ''Em duas semanas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013''.
A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os ''professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios''. Os novos materiais didáticos, voltados para o combate da violência nas escolas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um trabalho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a parceria é positiva.
''Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia como também para a que envolve drogas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar'', falou.
Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importante para que esse trabalho seja desenvolvido. ''A escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, católico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo'', disse.
Durante a 2ª Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma parceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os Estados brasileiros.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

EX- PREFEITO DE LARANJAL DO JARI É CONDENADO A 5 ANOS DE PRISÃO

O ex-prefeito de Laranjal do Jari, Daniel Martins Nobre, foi condenado pela Justiça Federal a cinco anos de prisão em regime semi-aberto por uso indevido de verba público e está proibido de ocupar cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal do Amapá, Nobre teria repassado, em 2000, R$ 135 mil à empresa Atlanta Ltda, dinheiro que deveria ser utilizado para a construção de um posto de saúde e na aquisição de equipamentos a partir de recursos obtidos junto ao Fundo Nacional de Saúde.
Segundo a investigação do Ministério Público, na prestação de contas apresentada por Daniel Nobre, constavam notas fiscais de mais de R$ 32 mil referente à compra  dos equipamentos, não foram encontrados pelos técnicos do Ministério da Saúde que fizeram inspeções nas unidades de saúde do município.
Para o Tribunal de Contas da União (TCU) os dados apresentados por Daniel Nobre, que confirmou ter feito o pagamento à empresa Atlanta Ltda antes da entrega dos equipamentos, são irregulares e suficientes para rejeitar as contas do Executivo local que estava sob o comando do ex-prefeito.
Como é lenta essa (in)justiça brasileira, o homem governou a cidade há doze e só agora essa decisão.

Fonte: www.dirigida.com.br

sábado, 15 de setembro de 2012

TABELA DE VENCIMENTOS DOS PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE LARANJAL DO JARI

Essa é a tabela com os vencimentos dos professores do município de Laranjal do Jari com suas respectivas classes e padrões.
O demonstrativo situado acima indica quanto está sendo pago ao professor atualmente e o da parte de baixo esclarece o quanto cada um deles deveria está recebendo.
Compare as duas tabelas e descubra a quantia que você está recebendo a menos.
 



DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS A PREFEITO EM LARANJAL DO JARI

O sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá - SINSEPEAP, promoveu na sexta-feira (13), na quadra poliesportiva João da Silva na praça Central, uma plenária de debates entre os candidatos à prefeitura municipal de Laranjal do Jari.
A plenário contou com a participação de sete candidatos a prefeito: Zequinha Madeireiro (PP), Ayrton Nobre (candidato a vice-prefeito, representando Bode Queiroga - PDT), Elizeu Viana (PT), Irmão Tadeu (PTB), Antônio Pantoja (representando Irmão Eliá - PSC), Homero Barauna (vice de Manoel Pombo - PSB) e o Delegado Prata (PSDB).
A plenária contou com a presença de professores, Promotoria, Justiça Eleitoral e também com assessores e simpatizantes que lotaram as dependências da quadra da Praça Central.
O debate teve a coordenação de membros da executiva estadual do sindicato e foi dividido em três blocos. No primeiro, os candidatos fizeram suas apresentações expondo aos presentes o porque de estarem concorrendo ao pleito. No segundo bloco foram sorteadas sete perguntas escritas que havia sido previamente formuladas pelos presentes e que foram respondidas através de sorteios. No terceiro, os candidatos fizeram as suas considerações finais.
O início do debate foi marcado por certa desorganização e confusão, mas depois prosseguiu dentro da normalidade, apesar das manifestações exaltadas dos simpatizantes dos candidatos.
A plenária foi de grande relevância para que os eleitores presentes pudessem analisar o prefil e as propostas dos candidatos, principalmente no que concerne a área da educação e serviu também para o fortalecimento e amadurecimento da democracia em Laranjal do Jari. Não se pode deixar de mencionar o descontrole e a falta de preparo de alguns candidatos como também a serenidade, civilidade e cordialidade de dois deles, Elizeu Viana e Irmão Tadeu.

No final os candidatos assinaram uma Carta Compromisso com itens relacionados ao cumprimento de uma pauta com a educação durante os quatro anos de mandato de quem for eleito como o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério entre outros.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PROFESSOR CONECTADO ENTREGA NOTEBOOKS EM LARANJAL DO JARI

Foi realizada nesta terça feira, 11/9 a entrega dos notebooks do programa Professor Conectado aos professores que trabalham nos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari na sala do laboratório de informática da E.E. Mineko Hayashida. 
Foto: tempusdigitalpessoal.com
O trabalho de homologação para os professores inscritos começou no domingo, 9/9, no laboratório de informática da E.E. Nazaré Rodrigues.
Foram entregues 280 notebooks aos professores que haviam efetuado seus cadastros no site do programa.
As máquinas contam com importantes softwares para o trabalho com as disciplinas das modalidades do Ensino Fundamental e Médio que irão ajudar os professores nas etapas de planejamento e  elaboração das aulas além de facilitar a ministrar suas aulas.
O lado negativo que não se pode deixar de mencionar começou com o dia escolhido para a homologação, um domingo (vê se pode!), não houve comunicação prévia de forma oficial; depois o atraso de mais de duas horas do governador Camilo Capiberibe e do secretário estadual de educação Adalberto Ribeiro na solenidade de entrega dos pc's que aconteceu na quadra de esportes da Escola Mineko Hayashida,  além da desorganização no momento da entrega dos notebooks.
 
Apesar de ser entregue apenas 280 máquinas a confusão que se formou foi enorme. Sendo que o atendimento começou a ser feito por senhas, depois  fila, em seguida por escolas sem citar o empurra-empurra que a falta de critérios da comissão responsável pela entrega causou na porta da sala onde estava sendo feita a distribuição.
A entrega começou a ser feita por volta das 13 horas e se prolongou até ás 19; vários professores tiveram que passar o dia inteiro aguardando pra receber o seu tão sonhado computador e ainda teve professor que saiu de lá sem seu notebook.
 
Bela iniciativa do governo do Amapá e do BNDES (Banco Naional de Desenvolvimento Econômico e Social) pela  concretização do programa Professor Conectado, o que pode representar um importante instrumento para a melhoria da educação no Amapá, mas não podemos deixar de lamentar o tratamento vexatório e porque não dizer humilhante a que os professores foram submetidos na ocasião da entrega dos notebooks. Poderia ter sido melhor.

BEM MELHOR


Para quem viajou há 2 meses atrás e atualmente pelo trecho sul da BR 156, que liga Laranjal do Jari a Macapá por via terrestre percebeu a grande diferença nas condições de tráfego na estrada. Antes para percorrer a distância de 275 km se chegava a gastar até 10 horas devido aos atoleiros, poças d'água, lameiros entre outros percalços; agora o mesmo percurso está sendo feito em cerca de 4 horas. Realmente um belo trabalho que está sendo feito como nivelamento, aterramento e  eliminação das curvas o que deixa a rodovia quase pronta para receber a camada asfáltica que é sonho de muitos. O dinheiro empregado na recuperação da estrada é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A obra já se encontra em fase de conclusão o que facilitará muito o deslocamento de quem mora no sul do Estado e precisa chegar até a capital.
Foto: Romulo Souto
Máquinas trabalhando na recuperação do trecho sul da BR 156

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Professores ocupam gabinete do secretário da Educação


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Centenas de servidores ocuparam o prédio da Seed durante todo o dia de sexta-feira (31/08) para negociar o fim do ‘estado de greve’ e tentar reaver o salário cortado há três meses

A tentativa de acabar com o ‘estado de greve’ dos professores foi mais uma vez frustrada permanecendo o impasse entre educadores e gestores. Durante todo o dia 31/08, os profissionais ficaram acampados na Secretaria de Estado da Educação (Seed) em busca de reabrir a mesa de negociação com o Governo.

Os ânimos exaltados na porta do gabinete do secretário Adalberto Ribeiro foram motivados pelo corte no salário dos grevistas que estão sem receber há três meses. O dinheiro retirado da conta de centenas de servidores e que, se especula, está servindo como fundo de campanha de Cristina Almeida (PSB) candidata do governador Camilo Capiberibe à Prefeitura de Macapá, já passa de R$ 4 milhões, pelas contas do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap).

No lugar do salão vazio da recepção da Secretaria próximo à porta de acesso aos outros setores do prédio, os professores esperavam um sinal do gestor que não apareceu. O acampamento custou a resistência dos profissionais que foram barrados pelos funcionários. Em pé ou sentados no chão, os professores se recusavam a sair do local. Ainda pela manhã, choro e gritaria marcaram a manifestação cobrando a presença de Adalberto Ribeiro.

Da Praça da Bandeira onde o movimento começou, os professores foram acompanhados pela Polícia Militar que permaneceu durante toda a manifestação na Secretaria. Coube aos policiais a missão de intermediar a conversa com os professores. Por telefone, o secretário de Educação repassava as condições em que receberia a categoria para ouvir as razões da manifestação. “Ele quer receber só um professor com a presença do Ministério Público. Ele sabe que não faríamos isso. Tudo o que precisa ser deliberado é feito em conjunto. Nada é decidido isoladamente. Porque ele não recebe uma comissão?”, questionou a professora Cristiane Barbosa, que faz parte do comando de greve informando que o presidente do Sindicato, Aroldo Rabelo, se encontra fora do Estado, por ocasião da mãe que está doente.

Alunos sem aula
Ao contrário do que diz a nota da Seed de que “em todas as escolas da rede [pública] as aulas ocorreram dentro da normalidade sem nenhum prejuízo ao calendário escolar”, os alunos foram surpreendidos por serem liberados mais cedo em várias instituições. “Tive só duas aulas. Normalmente, a diretoria costuma avisar quando não haverá aula. Mas dessa vez ninguém disse nada”, disse uma estudante do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Cecília Pinto.

A nota também informa que o secretário Adalberto Ribeiro “encontrava-se visitando escolas e averiguando a paralisação orientada pelo Sinsepeap, razão pela qual não se encontrava na sede da secretaria”. E diz ainda que não era possível a participação de outros membros na reunião “considerando as recomendações do Ministério Público” na pessoa do Dr. Roberto Alvareis que disponibilizou o prédio da Procuradoria Geral do Estado para o encontro. (Maiara Pires/aGazeta)
 
 Fonte: www.amapadigital.net

sábado, 1 de setembro de 2012

AP: professores ocupam o prédio da Secretaria de Educação

Policiais acompanham o caso em Macapá. Foto: Emeson Renon/Especial
Policiais acompanham o caso em Macapá - É assim que o governo do PSB trata os professores  e a educação no Amapá

Cerca de 100 professores da rede estadual de ensino do Amapá ocuparam o gabinete da Secretaria Estadual de Ensino, em Macapá. A manifestação começou às 11h desta sexta-feira.
Segundo a representante do comando de greve dos educadores, Cristiane Barbosa, o motivo que levou à ocupação é o descaso com que o secretário Adalberto Ribeiro tem tratado os professores.
A categoria cobra explicações sobre os descontos em folha. O governo voltou a cortar a regência de classe dos professores, benefício pago ao educador que fica em sala de aula.
"Queremos que o governo devolva o dinheiro dos professores, só iremos deixar o prédio depois que alguém nos receber e explicar porque dos novos cortes", afirmou Cristiane. Durante a tarde, os professores continuavam no prédio. A Polícia Militar está no local.
Greve
No primeiro semestre, a categoria paralisou as atividades por quatro meses. Nesta sexta, os professores voltaram a cruzar os braços por conta dos descontos e corte da regência.

Representantes da Secretaria de Educação afirmou que daria sua posição sobre o caso, o que ainda não ocorreu.

AP: 10 pessoas são condenadas a pagar R$ 3 milhões por fraude


Servidores do Ibama, empresários e pessoas ligadas a madeireiras terão de devolver aos cofres públicos mais de R$ 3 milhões. O montante corresponde ao valor obtido por eles com a comercialização ilegal de Autorizações de Transporte de Produto Florestal (ATPFs) para venda irregular de madeira. A sentença, resultado de ação do Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP), foi proferida neste mês e divulgada nesta sexta-feira.
De acordo com a Procuradoria Geral da República, além de ressarcir o governo, pelos próximos 10 anos os envolvidos vão ficar com direitos políticos suspensos e impedidos de contratar com a administração pública ou receber benefícios e incentivos fiscais. Para a Justiça Federal, "não há dúvidas quanto à participação de todos os réus. Ao que tudo indica, tratava-se de uma quadrilha especializada na fraude de documentos públicos visando ao transporte ilegal de madeira".
Os servidores do Ibama, Marcos Antônio Marques Pereira, Lucirene Raiol de Jesus e Lucivânia Cordeiro Barbosa Costa, perderam a função pública e foram multados no valor de 20 vezes a remuneração recebida. Os demais réus, empresários e pessoas ligadas a eles, terão de pagar, cada um, multa no valor de R$ 20 mil.
Além das 10 pessoas que deverão ressarcir o governo, José Eurico Oliveira Vilhena, Marlene Saraiva da Silva, Marilene Tereza Saraiva da Silva, Cilene do Socorro Saraiva da Silva, Leilimar da Silva Araújo, Sávio Ramon Alves de Oliveira e Antônio Augusto Pereira das Neves Dias foram condenados pela Justiça Federal por improbidade administrativa.
Operação Isaías
Deflagrada em 2006, a Operação Isaías ocorreu simultaneamente no Amapá, São Paulo, Santa Catarina e Pará. O objetivo era desarticular o esquema ilícito de emissão e comércio de ATPFs. À época, 49 pessoas foram presas, sendo 46 detidas no Amapá, duas no Pará e uma em Santa Catarina. Entre eles, estavam 16 servidores do Ibama, um membro da Advocacia Geral da União, madeireiros e representantes de empresas fantasmas.

Em fevereiro de 2007, o MPF-AP denunciou 46 envolvidos por corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, inserção de dados falsos em sistemas informatizados da administração pública, uso de documentos falsos, transporte e guarda de madeira sem licença válida. A ação criminal está em trâmite na 2ª Vara da Seção Judiciária do Amapá.