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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Audiência entre Sinsepeap e estado termina sem acordo, novamente

Após três horas e meia de infrutífera tentativa de negociação, ontem à tarde, representantes do Sindicato dos Servidores em Educação no Amapá (Sinsepeap) e do governo do estado não chegaram a um entendimento na reunião de conciliação que tentava por fim ao movimento de greve dos professores que já dura 68 dias. A audiência ocorreu no pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).
O Sinsepeap não acatou a proposta do estado por achar irrisória perante as outras já apresentadas e em relação ao cumprimento do piso salarial nacional. O governo estadual lançou a proposta de 8% linear, mais 3%, totalizando 11%, abaixo da última colocada à mesa, que foi de 16.56%.
Durante o encontro, os representantes da categoria se retiraram para encontrar uma solução com os companheiros de classe que estavam em frente ao prédio do Tjap.
Meia hora depois, os membros da mesa de negociação saem do pleno com o semblante de decepção estampado no rosto.
De acordo com o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, os representantes do governo do estado não quiseram estudar a contraproposta do sindicato. “O procurador geral disse que se uma parte não aceitasse a proposta, seria melhor suspender a reunião”, disse Aroldo. Sendo assim, o desembargador Raimundo Vales, que no dia 1 de junho declarou a greve ilegal, suspendeu a conciliação entre as partes.
Hoje, 27, os professores, em assembleia extraordinária, reúnem-se na Praça da Bandeira para decidir as medidas a serem adotadas após mais uma frustrada reunião.
Segundo o advogado cearense contratado na semana passada pelo Sinsepeap, Valdecy Alves, os professores irão dar entrada ao processo de crime de responsabilidade contra o governador Camilo Capiberibe. “Isso pode resultar no afastamento do governador, se tivermos o apoio de 16 deputados. E também temos a representação contra o desembargador Raimundo Vales, no STF, porque pedimos a sua suspensão caso estivesse desconfortável em julgar o caso, afinal, ele sai de férias amanhã”, declarou o advogado do sindicato.

Fonte: diariodocongresso.com.br

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